O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federalista, afirmou ter indícios de um “verdadeiro negócio de decisões judiciais” promovido entre lobistas e servidores do Superior Tribunal de Justiça (STJ), publicou O Orbe.
Ao autorizar uma operação da Polícia Federalista para recolher documentos na terça-feira, 26, Zanin disse que o empresário e lobista Andreson de Oliveira Gonçalves, um dos alvos da ação policial, teve uma “decisiva função no verdadeiro negócio de decisões judiciais no Superior Tribunal de Justiça”.
Ainda segundo Zanin, os “relatos descortinam indícios” de que Gonçalves “estabeleceu rede de contatos com magistrados e assessores de Ministros do Superior Tribunal de Justiça e de integrantes dos Tribunais de Justiça, muito porquê com uma série de intermediadores, a término de auferir benefícios derivados de decisões judiciais e informações privilegiadas”.
Operação Sisamnes
A Polícia Federalista deflagrou na terça, 26, uma operação para desarticular uma organização criminosa especializada em venda de sentenças judiciais.
Ao todo, foram cumpridos um mandado de prisão preventiva e 23 de procura e inquietação em Mato Grosso, Pernambuco e no Região Federalista, além de medidas cautelares porquê instalação de monitoramento eletrônico, encolhimento das funções públicas de servidores e membros do Poder Judiciário, sequestro, penhora e indisponibilidade de bens e valores dos investigados.
Segundo a PF, “as investigações apontam para um suposto esquema envolvendo advogados, lobistas, empresários, assessores, chefes de gabinete e magistrados”. Dois desembargadores foram alvos da PF por meio de mandados de procura e inquietação.
O lobista Andreson de Oliveira Gonçalves foi recluso.
As investigações apontam que Gonçalves teria entrada privilegiado a decisões antecipadas de ministros do STJ, por meio do qual vendia sua influência para prometer decisões favoráveis a clientes.
Chamada de Operação Sisamnes, a operação também apura “negociações relacionadas ao vazamento de informações sigilosas, incluindo detalhes de operações policiais”. Informações o Opositor