O vídeo publicado nas redes sociais do Jornal Vernáculo (JN) da Rede Mundo, onde os jornalistas do noticiário televisivo realizam um tipo de “teatro” para discutir o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros 36 indivíduos por uma suposta tentativa de golpe de Estado, foi removido.
A reportagem transmitida pelo JN sobre o tópico foi colocada no lugar do vídeo. A Mundo, porém, não se livrou das críticas dos internautas apesar de sua retratação. As críticas já estavam se acumulando desde a publicação do vídeo.
Neste post, uma internauta reproduz o vídeo inicial.
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No material de vídeo removido, a equipe de produção do JN participa ativamente na redação, inserindo suas opiniões durante o processo de edição, a termo de erigir uma narrativa. Ao referir-se à notícia do indiciamento, um dos funcionários afirma que os indivíduos envolvidos foram acusados de vários crimes. Entretanto, ele não usa a vocábulo “suposto”. Legalmente, um indiciamento não confirma a realização de um transgressão.
Levante post substituiu o anterior.
Notas e declarações
A informação dada por um segundo produtor é que o questionário já se encontra sob a jurisdição do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), e que leste será remetido à Procuradoria-Universal da República (PGR).
Outro integrante da equipe afirma que é “precípuo” ressaltar o envolvimento de “milícias digitais, um braço operacional e um braço do governo na tentativa de golpe”. Um quarto produtor encerra o vídeo ao informar que está recebendo notas, vídeos e declarações de membros dos Três Poderes. As informações são da Revista Oeste.