Previsto para chegar aos cinemas nacionais nesta quinta-feira (12), o longa “Meu Colega Pinguim” conta a história real entre um pescador e um Pinguim. Filmado em Ubatuba, litoral setentrião de São Paulo, Paraty, no Rio de Janeiro, e na Patagônia, na Argentina, a produção é uma parceria entre o Brasil e os EUA e é estrelada pelo galicismo Jean Reno (“O Profissional”).
Para as gravações, foram usados os pinguins de Magalhães do Aquário de Ubatuba. Os animais foram treinados durante três meses, por intermédio de uma parceria do Instituto Argonauta e Terramare, com o próprio aquário.
O elenco também conta com nomes uma vez que Alexia Moyano, Nicolás Francella, Rócio Hernandez, Juan José Garnica, Duda Galvão, Ravel Cabral, Pedro Urizzi e Thalma de Freitas. A direção é assinada pelo brasílio David Schurmann (“Pequeno Sigilo”).
O filme é um história de amizade entre um pai solitário e um pequeno pinguim perdido, que recarrega seu espírito e tratamento a sua família, com uma lealdade que atravessa o oceano. O longa é uma parceria entre Brasil e Estados Unidos.
O filme foi fundamentado em uma história real, que aconteceu em Calheta dos Reis, no Rio de Janeiro. O pescador João Pereira de Souza, hoje com 81 anos, encontrou em 2011 um pinguim machucado e tapado de óleo. Seu João, uma vez que é chamado na região, o resgatou, limpou e alimentou com sardinhas, nomeando-o de Dindim. Quando tentou restituir o pinguim ao mar.
Para sua surpresa, porém, o bichinho retornou no dia seguinte e acabou ficando meses na ilhota, ao lado de João. Dindim voltava todo mês de junho para a praia, e passava uma temporada por lá, até fevereiro, na vivenda de seu companheiro humano.
Seu João inclusive esteve no palco da atração para descrever um pouco mais sobre essa amizade inusitada. “Ele fica oito meses comigo, e quatro meses lá fora. Quando completa os quatro meses certinho, ele chega (…) Nunca vi um bicho criado no mar se apegar com uma pessoa uma vez que ele se apegou comigo”, disse, todo contente.
Em 2018, Dindim entrou no mar e foi embora, na mesma estação de sempre, mas nunca mais voltou. Já em 2022, João foi surpreendido com a visitante de outro pinguim mais jovem e da mesma espécie. Durante os anos de desaparecimento de Dindim, o pescador seguiu indo à praia todos os dias, na esperança de reencontrar seu companheiro bicho.
Antes de chegar aos cinemas, a relação entre o pinguim-de-magalhães Dindim e o pescador João Pereira de Souza chamou a atenção de vários veículos do mundo todo, ganhando espaço na BBC, de Londres, e na CNN, dos Estados Unidos, além de ter virado livro em cinco países. Por cá, foi destaque no quadro “Domingão Façanha”, do “Domingão do Faustão”, em 2016.
Assista ao trailer aquém. E clique AQUI para acessar o site solene e veja opções de ingresso. (Foto: reprodução site solene; Fontes: Quotidiano do Litoral; Gshow; CBN)
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