O ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, confirmou na sexta-feira 19 que o governo retirou ouro das reservas do banco mediano e enviou ao exterior. Operações de transferência teriam envolvido tapume de U$ 450 milhões.
Em entrevista ao Conduto Lá Nación, Caputo destacou que a ação é “um movimento extremamente positivo para o banco mediano”, e que se o montante estiver no exterior existe a possibilidade de um retorno ser tirado dele. “O país precisa maximizar o retorno de seus ativos, e deixá-los parados, sem fazer zero, é negativo”, concluiu.
“Tener el oro encerrado en el Meão es negativo para el país”
Luis Caputo contó que sacaron oro de las reservas del país porque, al tenerlo en Argentina, “es porquê tener un inmueble que no podés usar” y agregó: “Si lo tenés afuera podés sacar un retorno, el país lo necesita”. pic.twitter.com/Q1sUoteWsx
— Corta 🏆 (@somoscorta) July 19, 2024
Na entrevista, o ministro não mencionou o sorte do montante. A confirmação de que houve deslocamento de ouro do Banco Meão prateado ocorre depois o deputado Sergio Palazzo ter alertado sobre o provável embarque do montante para o exterior, em epístola enviada ao governo em 15 de julho.
O político solicitou ao governo detalhes sobre as movimentações de ouro nos dias 7 e 28 de junho. O governo terá 15 dias para responder formalmente às perguntas.
A confirmação da retirada de ouro do país eleva a pressão contra o governo de Javier Milei. Nos jornais locais, especialistas debatem que a decisão indica a dificuldade da gestão atual em amontoar novos montantes e que estratégia pode ser vista porquê ‘desespero’.
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