O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), avisou aos líderes partidários que vai ler o requerimento de buraco da CPMI que investigará fraudes no Instituto Pátrio do Seguro Social (INSS).
A leitura será feita nesta terça-feira, 17, durante a sessão do Congresso Pátrio.
O senador Omar Aziz (PSD-AM), indicado para presidir o colegiado, afirmou que, na manhã desta terça-feira, 17, foi procurado por Alcolumbre. Segundo ele, o presidente do Senado garantiu a instalação da percentagem.
Aziz também afirmou que a relatoria da CPMI caberá a um deputado. A oposição tenta emplacar Coronel Chrisóstomo (PL-RO), responsável do pedido original de investigação.
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Antes, a sessão do Congresso que incluiria a instalação da CPMI estava prevista para 27 de maio. No entanto, sem convénio sobre os vetos presidenciais, Alcolumbre adiou o encontro.
Com isso, a mudança favoreceu o governo, que ganhou tempo para organizar sua base e preparar a estratégia.
Esquema bilionário no INSS
A CPMI vai investigar fraudes bilionárias no INSS. Entre as denúncias, servidores cometeram depravação, concederam benefícios irregulares e usaram dados falsos para desviar recursos públicos. Ou por outra, teriam convénio com entidades que faziam descontos não autorizados e, portanto, indevidos de aposentados e pensionistas.
A Polícia Federalista e a Controladoria-Universal da União estimam que as fraudes causaram um rombo de R$ 6,3 bilhões.
Esse valor corresponde a descontos indevidos em aposentadorias e pensões aplicados sem autorização dos beneficiários. Portanto, a investigação visa identificar responsáveis e restaurar os recursos desviados.
Segundo a oposição, o governo demorou a reagir. Parlamentares cobram punições e querem identificar quem se beneficiou do esquema. Vários documentos comprovam que o governo Lula foi avisado desde 2023, mas zero fez para vedar as fraudes.
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