O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou nesta terça-feira, 10, que a eventual perda de procuração da deputada Carla Zambelli (PL-SP) será apreciada pelo plenário da Vivenda.
A certeza representa uma mudança em relação a uma enunciação anterior, dada à emissora GloboNews, em que Motta sugeria que unicamente cumpriria decisão judicial, sem premência de deliberação da Câmara.
A reviravolta foi motivada por cobranças públicas da oposição, em peculiar do deputado André Fernandes (PL-CE), que acusou o presidente da Câmara de não honrar compromissos assumidos com parlamentares do Partido Liberal durante a eleição da mesa diretora.
Fernandes criticou a enunciação de Motta à prelo sobre Zambelli, classificada uma vez que “infeliz” por, segundo ele, menosprezar a regalia constitucional da Câmara em julgar a perda de procuração de seus membros. “Essa lar é quem deveria deliberar sobre perda de procuração”, disse. “E de repente, um milhão de votos são jogados no esgoto, por justificação de um ministro.”
Hugo Motta afirma que decisão caberá ao plenário
O parlamentar também denunciou o que considera perseguição judicial a membros da oposição. “Temos 38 deputados federais com sindicância no Supremo Tribunal Federalista porque falou alguma coisa, porque postou alguma coisa”, afirmou, ao reportar o caso do deputado Gustavo Gayer (PL-GO), que teria sido intimado dentro do Congresso.
Durante o exposição, Fernandes reforçou que sua fala não tinha caráter pessoal, mas era uma cobrança política legítima. “Não aceite que um deputado seja cassado, seja qual for o motivo, sem o aval dessa lar”, solicitou. “E se quer que a deputada Zambelli […] seja cassada, traga para sentenciar cá em plenário.”
Ao tomar a vocábulo, Motta rejeitou a teoria de que tenha se postergado e explicou que a licença de Zambelli, para tratamento de saúde e assuntos pessoais, foi concedida antes da notificação judicial. Em relação à decisão judicial recebida, explicou: “Fui notificado sobre o bloqueio dos seus vencimentos e […] concedi o pedido de licença”.
Segundo Motta, quanto à eventual perda do procuração, “vamos notificar para que ela possa se tutorar e a vocábulo final será a vocábulo do plenário”. E concluiu: “Esse será o cumprimento que vamos dar à decisão acerca da deputada Zambelli, dando recta à ampla resguardo, fazendo tudo conforme o regimento da lar.”
Nascente: Revista Oeste
Créditos (Imagem de revestimento): Foto: Marina Ramos / Câmara dos Deputados
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