Os protestos em Los Angeles se intensificaram neste domingo, 8, depois da chegada de tropas da Guarda Vernáculo enviadas pelo presidente Donald Trump. Milhares foram às ruas, bloquearam vias expressas, incendiaram veículos e enfrentaram as forças de segurança em uma novidade vaga de manifestações contra as políticas migratórias do governo federalista.
Policiais a cavalo e unidades com armamento antimotim trabalharam ao lado das tropas federais para proteger prédios públicos, porquê o Núcleo de Detenção Metropolitana, no núcleo da cidade. O prédio abriga dezenas de imigrantes detidos recentemente.
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Os atos marcam o terceiro dia continuado de protestos na região. O envio das tropas é uma resposta direta de Trump à escalada da sintoma, que o presidente atribuiu à inação do governador democrata Gavin Newsom e de autoridades estaduais diante da revolta popular.
Os protestos em Los Angeles
Ao meio-dia, centenas de pessoas se reuniram em frente ao núcleo de detenção, entoando gritos porquê “vergonha” e “fora!”, dirigidos aos militares posicionados em frente ao prédio. O clima rapidamente se deteriorou quando um grupo de manifestantes rompeu o cordão de isolamento. Agentes federais reagiram com bombas de gás lacrimogêneo e, pouco depois, a polícia de Los Angeles lançou munições não letais para dissiminar a povaréu.
Segmento dos manifestantes deslocou-se para a Rodovia 101 e paralisou o tráfico até o término da tarde. Equipes da Polícia Rodoviária Estadual intervieram para liberar a via.
O envio de tropas por Trump
A decisão de Trump de mobilizar muro de 300 soldados da Guarda Vernáculo para Los Angeles — sem solicitação do governo estadual — acentuou o conflito institucional. Desde a sexta-feira 6, manifestações vinham ganhando força na cidade. No sábado, se expandiram para bairros periféricos, porquê Paramount, de maioria latina, e Compton, reduto historicamente engajado em “lutas sociais”.
No sábado 7, manifestantes tentaram impedir o progresso de veículos da Sentinela de Fronteira em Paramount, ao lançar pedras e pedaços de concreto contra os agentes. Em resposta, as forças federais utilizaram gás, granadas de efeito moral e projéteis de pimenta para dissiminar os ativistas.
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O governador Gavin Newsom repudiou a ação, ao qualificar o envio das tropas porquê “exagerado e teatral”. Em epístola solene, solicitou a revogação imediata da ordem presidencial, alegando que o gesto representava uma violação grave à autonomia do Estado. “Não havia crise até Trump determinar intervir”, afirmou, em publicação nas redes sociais.
Desde 1965, quando Lyndon B. Johnson mobilizou a Guarda Vernáculo sem autorização lugar para proteger manifestantes pelos direitos civis no Alabama, não se via uma ação federalista semelhante em território norte-americano.
Caos aumenta em LA e graduação para confrontos com militares
O presidente Donald Trump mobilizou muro de 2 milénio homens da Guarda Vernáculo para sofrear protestos que eclodiram em Los Angeles na esteira de uma série de operações de detenção de migrantes. pic.twitter.com/m47hSa5VJ5
— Fernanda Salles (@reportersalles) June 9, 2025
Reforço militar
Em um agravamento do cenário, o secretário de Resguardo, Pete Hegseth, afirmou que tropas regulares dos Fuzileiros Navais poderiam ser enviadas a Los Angeles caso a violência persistisse. Segundo o Comando Setentrião dos EUA, muro de 500 militares da base de Twentynine Palms estavam em estado de prontidão para verosímil deslocamento.
No sábado, Trump assinou uma diretriz autorizando o envio de até 2 milénio integrantes da Guarda Vernáculo, com base em dispositivo lícito que prevê o uso de forças federais em caso de insurreição contra o governo.
Ao embarcar no Air Force One, neste domingo, Trump foi taxativo: “Há pessoas violentas em Los Angeles e elas não ficarão impunes”. Indagado se considerava ampliar o envio de tropas, o presidente respondeu: “Teremos soldados onde for necessário. Não vamos deixar que nosso país seja destruído porquê aconteceu sob Biden”.
Trump também ameaçou processar autoridades locais que dificultarem operações de deportação. Ele citou o caso de uma juíza em Wisconsin, recentemente detida sob a denúncia de facilitar um imigrante ilícito a evadir da detenção. “Se bloquearem a lei e a ordem, enfrentarão consequências legais”, afirmou.
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