O ministro da Resguardo de Israel, Israel Katz, afirmou nesta segunda-feira (9) que os ativistas detidos a bordo da embarcação humanitária Madleen — entre eles a sueca Greta Thunberg e o brasílico Thiago Ávila — serão obrigados a observar a vídeos que retratam o ataque promovido pelo grupo Hamas em 7 de outubro de 2023. Segundo o ministro, a interceptação do navio, que seguia rumo à Filete de Gaza, foi conduzida de maneira “rápida e segura” pelas Forças de Resguardo de Israel.
Em publicação na rede social X/Twitter, Katz escreveu: “A antissemita Greta e seus amigos apoiadores do Hamas verão exatamente quem é a organização terrorista que eles vieram estribar”. Ele afirmou ainda que o material apresentado aos ativistas mostrará as atrocidades cometidas pelo Hamas contra civis israelenses, com ênfase nos crimes praticados contra mulheres, idosos e crianças durante a ofensiva que deu início à guerra em Gaza.
Na ocasião, terroristas do Hamas cruzaram a fronteira e invadiram o território israelense durante um festival de música, matando tapume de 1.200 pessoas e sequestrando ao menos 251 civis e militares, conforme dados oficiais divulgados por Israel. O caso deflagrou-se na atual ofensiva militar conduzida por Israel contra o Hamas na Filete de Gaza, que, desde logo, elevou a pressão internacional por um cessar-fogo subitâneo.
Os ativistas detidos a bordo do Madleen, que fazem secção da organização Freedom Flotilla Coalition — iniciativa que procura romper o bloqueio imposto por Israel à Filete de Gaza —, serão encaminhados ao porto de Ashdod. As autoridades israelenses sustentam que a missão humanitária promovida pelo grupo possui motivações políticas e não conta com autorização para ingressar na região controlada pelo Hamas.
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