Revelado qual o brasileiro responsável por colocar Carla Zambelli na lista da Interpol

A deputada federalista Carla Zambelli (PL-SP) passou a integrar oficialmente a lista de espalhamento vermelha da Interpol, mecanismo usado para localizar e prender foragidos da Justiça em território internacional. A inclusão foi realizada na última quinta-feira (5), por decisão de Valdecy Urquiza, solicitador da Polícia Federalista e atual secretário-geral apenso da Interpol, atendendo a pedido da própria Polícia Federalista com base em ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF).

Zambelli foi condenada pelo STF a 10 anos de prisão em regime fechado, além da perda do procuração parlamentar, por seu envolvimento em ataques ao sistema eletrônico do Parecer Vernáculo de Justiça (CNJ), considerados uma vez que secção de uma tentativa de desestabilizar instituições democráticas.

A deputada deixou o Brasil poucos dias antes da emissão da ordem internacional de conquista, alegando motivos de saúde:

“A princípio, buscando um tratamento médico, é um tratamento que eu já fazia cá [sem especificar o local]. Vou pedir retiro do incumbência”, declarou ela em vídeo nas redes sociais.

Com a inclusão na lista da Interpol, Zambelli pode ser detida em qualquer um dos 196 países-membros da organização, ficando à disposição da Justiça brasileira para eventual extradição ou outras medidas legais.

Valdecy Urquiza, responsável pela inserção, é o primeiro brasiliano em 100 anos a ocupar a secretaria-geral adjunta da Interpol, incumbência para o qual foi eleito em novembro do ano pretérito com pedestal da maioria dos países-membros. A ação reforça a atuação da Interpol na cooperação internacional contra crimes transnacionais e em pedestal a decisões judiciais internas dos países membros.

Zambelli é agora uma entre 72 brasileiros com mandado ativo na lista de espalhamento vermelha.

Até o momento, não há confirmação solene sobre o país onde a deputada se encontra.