Produtores rurais do Rio Grande do Sul mobilizaram, na última sexta-feira, 6, mais de 500 tratores em protesto contra o governo federalista e instituições financeiras. A sintoma ocorreu na cidade de Passo Fundo.
Produtores rurais do Rio Grande do Sul mobilizaram, na última sexta-feira, 6, mais de 500 tratores em protesto contra o governo federalista. A sintoma ocorreu na cidade de Passo Fundo.
Os agricultores alegam dificuldades para negociar dívidas com a União e com o setor privado.… pic.twitter.com/ue2jYRZdGQ
— Revista Oeste (@revistaoeste) June 8, 2025
As mobilizações ocorrem desde o dia 13 de maio em várias cidades gaúchas. O objetivo é invocar a atenção dos deputados sobre o projeto de securitização que tramita no Congresso Pátrio.
A securitização é uma medida que transforma dívidas em títulos garantidos pelo Tesouro, com condições especiais de financiamento.
Arlei Romeiro, diretor financeiro da Associação dos Produtores e Empresários Rurais (Aper), afirmou que esse tipo de negociação já ocorreu no Rio Grande do Sul. Na dezena de 1990, os agricultores gaúchos conseguiram parcelar dívidas em 25 anos, o que ajudou a amenizar os problemas que eles enfrentavam à era.
Romeiro disse que a agropecuária brasileira sofre com o endividamento. No Rio Grande do Sul, segundo ele, os débitos são maiores em razão da enchente de 2024 e das quatro estiagens que atingiram o Estado gaúcho.
O principal problema do produtor no Rio Grande do Sul
Para o diretor da Aper, porém, não são os eventos climáticos os principais causadores do endividamento do produtor no Estado. Romeiro disse que as instituições financeiras que operam as políticas públicas para o lavrador “cometem irregularidades na licença de créditos rurais aos trabalhadores”.
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Além dos débitos com a União, os produtores rurais gaúchos têm de arcar com despesas com concessionárias de máquinas agrícolas, revenda de insumos e cooperativas.
Produtores rurais usam o patrimônio para remunerar dívidas
De conciliação com Romeiro, o projeto de securitização que tramita em Brasília ajudaria o produtor a reorganizar as finanças com a produção rústico, e não com o patrimônio, porquê ocorre atualmente.
“A sintoma também serve para conscientizar a sociedade, o transacção, a indústria e o serviço sobre o revérbero da situação de incerteza que afeta fatalmente os grandes centros”, afirmou Romeiro. “Já está afetando com aumento de preço, com desemprego e com desaceleração econômica.”
Em 20 de maio, o ministro da Lavra, Carlos Fávaro, informou que o texto para a prorrogação das dívidas foi elaborado. Segundo o patrão da pasta, a ministra Simone Tebet vai finalizar o planejamento para mandar a medida ao Juízo Monetário Pátrio.
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