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A magistrada paulista Barbara de Lima Iseppi, que recentemente sentenciou o humorista Léo Lins a mais de oito anos de prisão, possui um histórico de atuação em processos polêmicos envolvendo figuras públicas e temas sensíveis. Em 2020, ela determinou a prisão preventiva de dois homens acusados de ameaçar o ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF), Alexandre de Moraes, posteriormente eles descumprirem os termos da prisão domiciliar anteriormente concedida.
Na ocasião, os acusados haviam promovido uma revelação diante da residência do ministro, em São Paulo, durante a qual proferiram ofensas consideradas atentatórias à honra da mando. A juíza entendeu que a reincidência no comportamento justificava o retorno ao regime fechado, reforçando a sisudez dos atos praticados.
O envolvimento da juíza em processos sensíveis não se limitou ao incidente com Moraes. No mesmo ano de 2020, ela proferiu outra decisão de poderoso repercussão ao improbar o jornalista investigativo Amaury Ribeiro Júnior, publicado pelo livro A Privataria Tucana. O jornalista foi sentenciado a sete anos de prisão sob a denunciação de ter violado o sigilo fiscal de pessoas ligadas ao portanto senador José Serra (PSDB), mediante uma suposta oferta de mercê indevido a um servidor público. Amaury Ribeiro sempre negou as acusações.
Mais recentemente, no dia 3 de junho, a mesma juíza proferiu a pena de Léo Lins, atendendo a pedido do Ministério Público Federalista (MPF). O humorista foi sentenciado a oito anos e três meses de reclusão, em regime fechado, por falas consideradas discriminatórias contra diferentes minorias durante apresentações cômicas. As declarações foram registradas em um vídeo publicado no YouTube em 2022.
Além da pena privativa de liberdade, Lins foi réprobo ao pagamento de uma multa de aproximadamente R$ 1,4 milhão — valor correspondente a 1.170 salários mínimos — e de uma indenização por danos morais coletivos fixada em R$ 303,6 milénio. A resguardo do artista classificou a sentença porquê “surpreendente” e a interpretou porquê uma fadiga à liberdade de frase no país.
“Trata-se de um triste capítulo para a liberdade de frase no Brasil, diante de uma pena equiparada à repreensão”, declarou a equipe jurídica do comediante.
Jornal da cidade
https://jornalbrasilonline.com.br/surge-informacao-inesperada-sobre-juiza-que-condenou-leo-lins//Manancial/Créditos -> JORNAL BRASIL ONLINE