O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), decretou nesta terça-feira (4) a prisão preventiva da deputada federalista Carla Zambelli (PL-SP), atendendo a um pedido da Procuradoria-Universal da República (PGR). A decisão foi tomada posteriormente a parlamentar anunciar publicamente que deixou o Brasil, descumprindo, segundo o magistrado, as restrições impostas por decisões anteriores da Incisão.
Zambelli já havia sido condenada pelo STF por invasão aos sistemas do Juízo Pátrio de Justiça (CNJ), e é objectivo de múltiplos inquéritos por suposta disseminação de fake news, ataques às urnas eletrônicas e incitação contra instituições democráticas. Segundo Moraes, mesmo posteriormente a pena, a deputada “insiste, ainda que de forma atabalhoada e confusa”, nas mesmas práticas.
No despacho, Moraes ironizou o comportamento da parlamentar, apontando que sua postura demonstra “desrespeito sistemático às instituições da República” e que a fuga do território pátrio configura poderoso sinal de tentativa de obstrução da Justiça.
Além da prisão preventiva, o ministro determinou:
Bloqueio de todos os perfis de Zambelli nas redes sociais;
Inclusão do nome da deputada na lista de espalhamento vermelha da Interpol, mecanismo que permite sua tomada internacional;
Bloqueio das contas de sua mãe, Rita Zambelli, e de seu rebento, João Zambelli, nas redes, por envolvimento na manutenção das plataformas que a deputada utilizava para publicar conteúdos.
A resguardo de Zambelli ainda não se manifestou oficialmente. Aliados da parlamentar dizem que ela estaria nos Estados Unidos, mas essa informação não foi confirmada pelas autoridades.
Um histórico de confrontos
Zambelli ganhou projeção pátrio porquê uma das mais ferrenhas defensoras do ex-presidente Jair Bolsonaro e, nos últimos anos, tornou-se uma figura mediano na chamada “militância do dedo bolsonarista”. Foi objectivo de operações da Polícia Federalista, acusações de fake news, porte ilícito de arma em período eleitoral e recentemente condenada pelo STF por participação em esquema de invasão de sistemas da Justiça.
A inclusão na lista da Interpol pode valer um passo inédito contra uma parlamentar em treino. Apesar de a prisão preventiva não implicar perda automática do procuração, o caso deve reacender os debates na Câmara dos Deputados sobre eventual cassação ou suspensão de Zambelli, que, até o momento, segue com pensão privilegiado.
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