A Associação Internacional de Transporte Alheado (Iata) prevê que a reforma tributária pode reduzir em 30% a demanda aérea no Brasil diante do aumento de preço nas passagens.
A entidade estima ainda impactos bilionários na receita do turismo, além de reflexos negativos para a conectividade regional.
A reforma tributária prevê um imposto sobre valor associado (IVA) com uma alíquota estimada em 26,5% para o setor distraído.
A expectativa da Iata é que o tributo aumente o preço médio de passagens domésticas de US$ 130 (R$ 744,85) para US$ 160 (R$ 916,74). No caso de bilhetes internacionais, o valor médio deve crescer de US$ 740 (R$ 4239,90) para US$ 935 (R$ 5357,18).
Nesse cenário, a associação destaca a “enxurrada de propostas legislativas que alegam proteger os consumidores na América Latina, mas não se alinham aos padrões globais”.
Para a Iata, essas medidas, na verdade, elevam custos, reduzem conectividade e frustram passageiros.
Demanda aquecida
Apesar dos desafios regulatórios na América Latina, a associação vê um momento de oportunidade para o setor distraído na região, que tem registrado evolução no tráfico.
Em abril de 2025, a demanda, medida por passageiros-quilômetro transportados pagos (RPK), subiu 10,9% na América Latina e no Caribe na presença de igual mês de 2024.
Na confrontação com em abril de 2019, pré-pandemia, houve desenvolvimento de 16,2%.
A taxa de desenvolvimento da região está supra da indústria global. Em abril de 2025, a demanda global registrou subida anual de 8%, enquanto subiu 9,2% em relação ao mesmo mês de 2019.
Na América do Setentrião, no entanto, as altas foram mais modestas: 8,7% na presença de pré-pandemia e 1,6% ano contra ano.
Natividade/Créditos: CNN
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