A possibilidade de os Estados Unidos aplicarem sanções ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), acendeu um alerta nos bastidores do governo federalista. Assessores jurídicos da Presidência da República e de diversos ministérios foram acionados para calcular riscos jurídicos e financeiros de eventuais medidas unilaterais tomadas sob a Lei Magnitsky, uma legislação americana que permite punir autoridades estrangeiras envolvidas em supostas violações de direitos humanos ou atos de depravação.
O alerta partiu em seguida uma crescente movimentação política em Washington, liderada por parlamentares republicanos aliados do presidente Donald Trump. O deputado Cory Mills questionou diretamente o secretário de Estado Antony Blinken sobre possíveis sanções ao ministro brasiliano, e o senador Marco Rubio declarou publicamente que há uma “grande possibilidade” de Moraes ser enquadrado nas penalidades previstas pela legislação americana.
Preocupações no Planalto
A principal preocupação do governo Lula é com os impactos indiretos que sanções desse tipo poderiam provocar a instituições brasileiras, mormente o sistema financeiro. Mesmo que Moraes não possua ativos nos Estados Unidos, as regras do sistema bancário internacional — altamente interligado ao sistema financeiro americano — poderiam acarretar restrições severas a operações que envolvam o nome do ministro, seus familiares ou empresas com as quais tenha relação.
Uma das companhias citadas nos bastidores é uma consultoria empresarial que tem porquê sócios a esposa e os filhos de Moraes. Caso sanções sejam impostas, empresas associadas a indivíduos sancionados também podem ser afetadas, com restrições a transações, fechamento de contas e bloqueio de acessos a sistemas de pagamento internacionais.
Risco sistêmico
Fontes do governo lembram um incidente ocorrido há tapume de 15 anos, quando o Banco do Brasil enfrentou sanções por transações realizadas em sua filial nos EUA envolvendo um cidadão sob penalidade americana. Desde portanto, instituições financeiras têm adotado uma postura extremamente cautelosa diante de riscos regulatórios externos.
“Se qualquer banco brasiliano com presença internacional realizar uma transação que envolva direta ou indiretamente um nome na lista de sanções, pode ser enquadrado”, explicou uma natividade do setor jurídico da Esplanada, sob requisito de anonimato.
Clima de consumição
A possibilidade de um ministro da mais subida incisão brasileira ser fim de sanções estrangeiras é considerada sem precedentes e tem gerado potente reação política e diplomática em Brasília. Aliados do governo classificam a movimentação porquê uma tentativa de ingerência externa nos assuntos internos do Judiciário brasiliano, enquanto setores mais próximos à oposição veem a iniciativa porquê uma resposta ao que chamam de “abusos de domínio” por secção do STF.
Por ora, o Itamaraty acompanha o caso com cautela, mas interlocutores confirmam que eventuais sanções a Moraes teriam “efeitos diplomáticos graves” e poderiam levar a uma crise institucional entre Brasil e Estados Unidos.
A tensão é crescente — e o governo se movimenta para tentar evitar um cenário de confrontação internacional com impactos econômicos e jurídicos de difícil reversão.
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