Em uma enunciação contundente que promete acirrar ainda mais o debate sobre a atuação do Supremo Tribunal Federalista (STF), o desembargador jubilado Sebastião Coelho voltou a criticar duramente o ministro Alexandre de Moraes. Espargido por seu posicionamento firme contra decisões da Golpe — e, em privativo, contra o protagonismo político de Moraes — Coelho afirmou que o magistrado “não tem isenção nem capacidade” para ocupar uma cadeira no STF.
A sátira foi feita durante uma entrevista em que Coelho também anunciou oficialmente sua intenção de concorrer ao Senado Federalista nas eleições de 2026. Segundo ele, sua principal bandeira será o combate ao que labareda de “abusos de poder” por secção de ministros do STF. “Se o Senado transfixar amanhã um processo de impeachment e retirar Alexandre de Moraes e mais alguns, minha missão estará cumprida. Vou permanecer curtindo minha aposentadoria”, disse.
Críticas à postura de Moraes
Ao longo dos últimos anos, Alexandre de Moraes se tornou uma das figuras mais polêmicas do cenário político-judicial brasiliano. Avante de inquéritos sensíveis uma vez que o das fake news e dos atos de 8 de janeiro, Moraes acumulou elogios por secção de setores que defendem um Judiciário mais ativo no combate ao que consideram ameaças à democracia. Por outro lado, suas decisões também vêm sendo claro de severas críticas por supostos excessos, violações de prerrogativas parlamentares e ações que extrapolariam os limites constitucionais.
Sebastião Coelho, que já exerceu o função de corregedor no Tribunal Eleitoral, é uma das vozes mais articuladas contra o atual protótipo de atuação do STF. Para ele, Moraes se afastou da imparcialidade que deveria nortear a atuação de um ministro da Suprema Golpe. “Não há isenção em suas decisões. Há um ativismo político escancarado. E isso mina a crédito da população no Judiciário”, afirmou.
Missão política: impeachment e renovação no Senado
Coelho não esconde seus objetivos com a ingressão na política. Segundo ele, sua pré-candidatura ao Senado pelo Província Federalista tem uma vez que principal propósito viabilizar um movimento de renovação institucional, com foco na responsabilização de ministros que, em sua visão, atuam de forma inconstitucional. “O Senado tem a regalia de revistar os ministros do Supremo, mas se omite. Isso precisa mudar. E é por isso que estou me colocando à disposição do povo do Província Federalista”, explicou.
A filiação de Sebastião Coelho ao partido Novo está marcada para o próximo dia 10 de junho. A escolha da legenda, segundo ele, está alinhada com os princípios de austeridade, transparência e saudação ao Estado de Recta. O desembargador ressaltou que, caso sua principal meta — o impeachment de ministros — seja alcançada, ele não terá qualquer problema em se distanciar da vida pública. “Não estou detrás de função. Missão por função, eu era desembargador”, afirmou.
Críticas à classe política
Em sua fala, Coelho também aproveitou para criticar parlamentares que, segundo ele, traíram seus eleitores ao não manterem fidelidade às bandeiras conservadoras que os elegeram. “Infelizmente, temos visto pessoas que se elegeram com a bandeira de ‘Deus, pátria, família e liberdade’ e não cumprem. Isso é estelionato eleitoral”, disparou.
A enunciação ecoa um sentimento crescente entre secção do eleitorado conservador, que se diz malogrado com a postura de alguns parlamentares em seguida assumirem seus mandatos. Para Coelho, a solução passa por uma renovação profunda do Congresso Pátrio, mormente no Senado, mansão que possui a cultura exclusiva para julgar eventuais crimes de responsabilidade cometidos por ministros do STF.
Curso e independência
Sebastião Coelho tem um longo histórico no Judiciário brasiliano e chegou a ocupar cargos de prestígio antes de optar pela aposentadoria. Ele afirmou que poderia ter continuado na função por mais nove anos, mas escolheu trespassar por não concordar com os rumos que a Justiça brasileira vinha tomando, mormente no que diz saudação ao alinhamento político de setores do Judiciário.
“Não fui juiz para deleitar a políticos nem para fazer ativismo. Meu papel sempre foi satisfazer a Constituição. Quando vi que essa missão estava sendo deturpada por outros colegas de toga, decidi trespassar”, contou.
Clima político em ebulição
As falas de Sebastião Coelho somam-se a um crescente movimento de sátira institucional ao Supremo Tribunal Federalista, em privativo ao ministro Alexandre de Moraes. Nos últimos meses, diversas figuras políticas, jornalistas e até juristas passaram a questionar decisões do ministro, uma vez que bloqueios de redes sociais, prisões preventivas controversas e investigações sem extenso recta de resguardo.
Com a aproximação das eleições de 2026, temas uma vez que a atuação do STF e a responsabilização de ministros devem lucrar ainda mais espaço no debate público. A candidatura de Coelho, caso se confirme, promete ser um dos principais catalisadores desse embate.
Enquanto isso, Alexandre de Moraes segue firme em sua atuação no Supremo, mas sob um volume crescente de críticas e questionamentos. O embate entre Judiciário e secção significativa da sociedade brasileira, ao que tudo indica, está longe de esfriar.
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