Pela primeira vez na história, a Dívida Pública Federalista (DPF) ultrapassou a marca de R$ 7,6 trilhões. Segundo números divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Tesouro Vernáculo, a DPF passou de R$ 7,508 trilhões em março para R$ 7,617 trilhões no mês pretérito, atingindo subida de 1,44%.
Em junho do ano pretérito, o indicador superou pela primeira vez a barreira de R$ 7 trilhões. De contrato com o Projecto Anual de Financiamento (PAF), apresentado no início de fevereiro, o estoque da DPF deve fechar 2025 entre R$ 8,1 trilhões e R$ 8,5 trilhões.
A Dívida Pública Mobiliária (em títulos) interna (DPMFi) subiu 1,55%, passando de R$ 7,199 trilhões em março para R$ 7,31 trilhões em abril. No mês pretérito, o Tesouro emitiu R$ 41,42 bilhões em títulos a mais do que resgatou, principalmente em papéis atrelados a índice de preços. A subida foi reforçada pela apropriação de R$ 70,3 bilhões em juros.
Por meio da apropriação de juros, o governo reconhece, mês a mês, a correção dos juros que incide sobre os títulos e incorpora o valor ao estoque da dívida pública. Com a Taxa Selic (juros básicos da economia) em 14,75% ao ano, a apropriação de juros pressiona o endividamento do governo, que gasta desordenadamente.
*Com informações Filial Brasil
Créditos (Imagem de toga): Foto: EFE/ Andre Borges
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