Nesta terça-feira (27), o ex-diretor da Filial Brasileira de Perceptibilidade (Abin) Saulo Moura da Cunha afirmou que o órgão sabia no dia 7 de janeiro de 2023 que a sintoma marcada para sobrevir em Brasília no dia 8 seria de “médio a grande porte”. A enunciação foi feita em testemunho ao Supremo Tribunal Federalista (STF), onde ele falou uma vez que testemunha de resguardo do ex-ministro da Justiça Anderson Torres.
– Até a manhã do dia 8 ainda havia incerteza entre os analistas se a sintoma resultaria em deslocamento até a Esplanada ou se se tratava unicamente de reforço aos acampamentos junto ao comando do Tropa. Mas no final do dia 7 já sabíamos que a sintoma seria de médio a grande porte – afirmou.
Segundo Saulo, a estimativa foi baseada na chegada de caravanas à capital federalista e no monitoramento de grupos extremistas na internet. Ele relatou que a Abin começou a exprimir alertas de lucidez no dia 2 de janeiro, informando diversos órgãos federais sobre as convocações para os atos.
Até o dia 5, a avaliação era de baixa adesão, mas já havia sinais de discursos violentos. No dia 6, a mobilização cresceu, e um alerta foi enviado às 19h40 com informações sobre risco de invasão de prédios públicos por manifestantes armados.
Ainda segundo ele, no dia 7, a Secretaria de Segurança Pública do DF ainda não havia acionado a Abin. O contato só ocorreu no termo daquele dia, quando foi criado um grupo com representantes de vários órgãos para troca de informações.
Apesar disso, Saulo disse que só na manhã do dia 8 os analistas da Abin tiveram “quase certeza” de que o objetivo dos manifestantes era invadir a Esplanada. Até portanto, havia incerteza se haveria deslocamento ou unicamente reforço aos acampamentos. As informações são do R7.
Natividade/Créditos: R7
Créditos (Imagem de toga): Foto: Edilson Rodrigues/Filial Senado
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