O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), autorizou que a Polícia Federalista (PF) tome o prova do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A medida faz secção de um interrogatório destapado para investigar o financiamento do deputado federalista licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) enquanto está em solo norte-americano. A decisão atende a um pedido da Procuradoria-Universal da República (PGR), que procura esclarecer as ações do parlamentar fora do país.
Segundo Moraes, Jair Bolsonaro deverá explicar os recursos utilizados para a estadia do fruto nos Estados Unidos. A formalidade especifica que o prova seja colhido em até 10 dias, considerando que o próprio ex-presidente já havia dito ser o responsável pelas despesas de Eduardo.
Depoimentos Solicitados: Além de Bolsonaro
A ordem judicial não se restringe unicamente ao ex-presidente. O deputado federalista Lindbergh Farias (PT-RJ), que apresentou a denúncia que motivou a petição da PGR, também deverá ser ouvido pela PF. Moraes entende que o prova de Farias pode esclarecer pontos relevantes da querela.
Já Eduardo Bolsonaro, o principal investigado, poderá apresentar sua versão dos fatos por escrito, já que reside atualmente nos Estados Unidos. O ministro do STF solicitou, ainda, que o Ministério das Relações Exteriores, sob comando de Mauro Vieira, informe quais autoridades diplomáticas devem ser acionadas para conversar formalmente Eduardo sobre a buraco do interrogatório.
O Contexto do Sindicância: Atuação de Eduardo nos EUA
O pedido para investigação do parlamentar foi motivado pelas reiteradas declarações de Eduardo Bolsonaro em que afirma atuar nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras. De conciliação com o procurador-geral Paulo Gonet, o deputado tem buscado base para que sanções sejam aplicadas a ministros do STF, integrantes da PGR e da própria PF. As ações, segundo ele, seriam uma retaliação às acusações que recaem sobre ele e seu pai no Brasil.
A narrativa construída por Eduardo é de que ambos são vítimas de perseguição política. No entanto, a PGR entende que suas declarações públicas configuram tentativa de intimidação contra os agentes responsáveis por investigar e julgar os processos em curso. A denúncia que respalda essa investigação foi feita por Lindbergh Farias, líder do PT na Câmara dos Deputados.
Retiro da Câmara e Atuação Internacional
Eduardo Bolsonaro se licenciou da Câmara dos Deputados em março de 2025. Desde portanto, tem permanecido nos Estados Unidos, onde se apresenta porquê um “denunciante” de abusos institucionais no Brasil. As suas falas, em grande secção divulgadas nas redes sociais e por veículos de mídia internacionais, sugerem que ele está em missão para alertar o mundo sobre as supostas violações de direitos que, segundo ele, são promovidas por figuras do Judiciário brasílico.
Segundo a PGR, essas manifestações públicas podem ultrapassar os limites da liberdade de sentença e configurar infrações criminais. O tom das falas, conforme evidenciado no pedido de investigação, é considerado intimidador e hostil, direcionado principalmente a membros do STF.
Financiamento Sob Suspeita
Um dos pontos centrais do interrogatório é o financiamento da permanência de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos. O próprio Jair Bolsonaro já admitiu, publicamente, que está arcando com as despesas do fruto no exterior. A PGR vê essa informação porquê suficiente para justificar a oitiva do ex-presidente.
A incerteza que surge, nesse cenário, é sobre a origem dos recursos utilizados e se há eventual relação entre esses gastos e outras investigações em curso que envolvem a família Bolsonaro. Moraes, ao asilar o pedido da PGR, afirma que é preciso esclarecer a natureza e a validade dessa ajuda financeira.
A Resposta da Resguardo
Até o momento, nem Jair nem Eduardo Bolsonaro se pronunciaram oficialmente sobre a decisão do STF. No entanto, em declarações anteriores, Eduardo afirmou estar sofrendo retaliações por denunciar o que classifica porquê “abusos de domínio”. Ele também já declarou que suas ações são motivadas por um libido de proteger a democracia brasileira — uma narrativa que contrasta com a querela de tentativa de minar o Judiciário.
A resguardo de Jair Bolsonaro deve se manifestar nos próximos dias, em seguida a notificação solene. Espera-se que o prova do ex-presidente traga mais nitidez sobre o envolvimento dele no incidente.
Diplomacia em Movimento
Para dar perenidade ao processo, Moraes solicitou ao Itamaraty a indicação das autoridades competentes nos Estados Unidos que possam conversar oficialmente Eduardo Bolsonaro sobre a investigação. O objetivo é prometer que o parlamentar seja formalmente notificado e tenha a oportunidade de treinar seu recta de resguardo, ainda que à intervalo.
Esse movimento também revela a complicação do caso, que ultrapassa as fronteiras nacionais e envolve articulações diplomáticas para asseverar o cumprimento das etapas legais.
Liberdade de Frase ou Intimidação?
O debate em torno das declarações de Eduardo Bolsonaro levanta uma questão sensível: onde termina a liberdade de sentença e começa a intimidação contra instituições democráticas? A PGR acredita que o parlamentar ultrapassou esse limite ao sugerir, em diversas ocasiões, que ministros do STF estão agindo de forma parcial e merecem punições internacionais.
A situação reacende o debate sobre os limites do exposição político e os riscos de se usar a isenção parlamentar para estrebuchar instituições públicas, sobretudo quando há indícios de tentativa de obstrução de processos judiciais.
Considerações Finais
A decisão de Alexandre de Moraes representa mais um capítulo no embate entre a família Bolsonaro e o Judiciário. A investigação contra Eduardo Bolsonaro, com a inclusão do prova do ex-presidente, amplia o alcance das apurações que já vinham sendo feitas e mostra que o STF está disposto a ir a fundo nos esclarecimentos.
Os próximos dias devem ser decisivos para o progresso do interrogatório, principalmente com os depoimentos colhidos e os desdobramentos internacionais que poderão surgir com a atuação de Eduardo nos Estados Unidos.
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