O cão de serviço Tedy foi impedido de embarcar pela segunda vez em um voo da empresa TAP com orientação a Portugal neste sábado (24). Depois permanecer esperando no aeroporto Galeão por mais de 12 horas, Hayanne Porto teve voltar para vivenda para tentar uma novidade decisão judicial.
Em Portugal, a família enfrenta problemas com uma petiz autista de 12 anos, que está em Lisboa há 1 mês e meio e aguardava pela chegada de Tedy.
Segundo o médico Renato Sá, pai da moça, ela é autista não-verbal e tem crises de agressividade e impaciência. A função do cachorro é justamente amenizar as crises da petiz.
“Ontem ela estava na expectativa da chegada dele e teve outra crise”, lamentou Renato.
A viagem da família para Portugal não foi de turismo, mas em razão de trabalho. “Recebi um invitação da universidade de Lisboa e vim para trabalhar cá. Não posso transpor daqui nesse momento”, afirmou o pai da petiz.
A companhia aérea TAP se recusou a satisfazer a decisão judicial que determinava o embarque do bicho. Um gerente da empresa chegou a ser autuado pela Polícia Federalista por subversão.
A TAP informou à família que não transportaria o cão na cabine e sugeriu que o bicho fosse no bagageiro, mas a passageira não concordou.
O primeiro voo estava marcado para decolar às 15h40 e foi cancelado. Um segundo voo deveria ter deixado o Galeão às 20h25, mas atrasou e só decolou na madrugada deste domingo (25). Hayanne disse que a companhia conseguiu uma liminar para que o segundo voo decolasse.
Porquê o cão não foi autorizado, ela não embarcou nesse voo. “Voltamos para vivenda. Na segunda feira entraremos com mais um pedido”, explicou.
A reportage m entrou em contato com a TAP, que informou que a prioridade da empresa é com a segurança dos passageiros e a pessoa que embarcaria no voo não é a que necessita de seguimento do bicho.
“A pessoa que necessita de seguimento do referido bicho não realizaria a viagem neste voo de hoje. Sendo o bicho escoltado por passageira que não necessita do referido serviço. A TAP lamenta a situação, que lhe é totalmente alheia, mas reforçamos que não poremos em risco a segurança dos nossos passageiros, nem mesmo por ordem judicial”, alegou a companhia aérea.
Moçoilo se comunica por aplicativo
De tratado com a família, a moça de 12 anos não se comunica verbalmente, o que dificulta o real entendimento do que está acontecendo, provocando ainda mais impaciência na moça.
“Temos dificuldade de extrair dela o que está acontecendo. Ela se comunica através de um aplicativo. A gente vai explicando que foi um imprevisto, mas não dá para explicar essa situação de liminar e o real motivo do cachorro não ter embarcado”, diz o pai.
Manadeira/Créditos: G1
Créditos (Imagem de envoltório): Reprodução
https://www.aliadosbrasiloficial.com.br/noticia/familia-nao-consegue-embarcar-pela-2-vez-com-cao-de-servico-e-crianca-autista-sofre-com-a-falta-do-animal/Manadeira/Créditos -> Aliados Brasil Solene