Neste sábado (24), uma enunciação do ex-ministro da Resguardo Aldo Rebelo causou possante repercussão no cenário político e jurídico brasílico. Em entrevista ao portal UOL, Rebelo afirmou que foi fim de uma tentativa de intimidação por segmento do ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF), Alexandre de Moraes, durante seu prova uma vez que testemunha de resguardo no processo que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado. A denúncia direta do ex-ministro acendeu um alerta sobre a meio de processos sensíveis e a atuação dos magistrados da mais subida Golpe do país.
Aldo Rebelo, que testemunhou em obséquio do ex-comandante da Marinha, Almir Garnier, disse que a postura adotada por Moraes foi “inadequada” e classificou o incidente uma vez que um “ato de pressão” sobre uma testemunha, um pouco que, segundo ele, não pode ser tolerado em um Estado democrático de recta. “Na verdade, o que houve ali foi uma tentativa de intimidação de testemunha”, afirmou Rebelo.
O momento de tensão ocorreu quando o ex-ministro respondeu diretamente a uma pergunta feita pelo próprio Alexandre de Moraes. A resposta, aparentemente, desagradou o magistrado, que reagiu de maneira enérgica e advertiu Rebelo sobre a possibilidade de prisão por desacato. A mensagem, segundo o ex-ministro, foi desproporcional e representou uma tentativa clara de constrangê-lo em pleno tirocínio de seu responsabilidade uma vez que testemunha.
“O juiz pode desconhecer o prova, pode não considerar. Agora, uma vez que agiu, pressionar testemunha, não”, declarou Rebelo, reiterando que sua conduta durante a audiência foi correta e que não houve nenhum excesso de sua segmento que justificasse a reação de Moraes.
Apesar da tensão gerada durante a audiência, Rebelo afirmou que não chegou a se sentir efetivamente ameaçado, mas pontuou que a situação foi, sim, constrangedora. “Não achei que seria recluso”, disse ele, demonstrando tranquilidade ao relatar o incidente, mas também deixando evidente que a mensagem foi fora de tom.
Aldo Rebelo também fez questão de frisar que não possui proximidade com o ministro Alexandre de Moraes. Segundo ele, os dois se encontraram unicamente em raras ocasiões e nunca mantiveram qualquer tipo de diálogo mais prolongado. Isso, segundo o ex-ministro, torna ainda mais surpreendente a forma ríspida uma vez que foi tratado durante o prova.
Diante da repercussão do caso, Rebelo mandou um recado direto ao magistrado do STF: “Acho que [Moraes] deveria pedir desculpas. Talvez, não quisesse fazer isso na hora, mas pode fazer depois. É o que eu espero que venha a suceder.” O pedido, embora polido, é onusto de significado político e jurídico, revelando a insatisfação de uma figura pública experiente com a postura de um ministro do Supremo.
A fala de Aldo Rebelo já está sendo amplamente repercutida nas redes sociais, com usuários divididos entre críticas e escora à sua atitude. Para muitos, trata-se de um alerta importante sobre os limites da atuação judicial e a urgência de reverência às garantias fundamentais, inclusive o recta de testemunhas se manifestarem sem terror de represálias.
Juristas e parlamentares também começaram a se manifestar sobre o incidente. Alguns defendem uma apuração mais profunda sobre a conduta de Moraes, enquanto outros veem nas palavras de Rebelo um desabafo legítimo, mas que não configura necessariamente um agravo de domínio. De qualquer modo, o incidente reacende o debate sobre a conduta dos ministros do STF e sua relação com investigados e testemunhas em processos politicamente delicados.
Rebelo, sabido por sua trajetória uma vez que ministro nos governos Lula e Dilma, além de presidente da Câmara dos Deputados, é uma voz respeitada mesmo fora do núcleo bolsonarista, o que confere ainda mais peso à sua sátira. Sua sintoma pode servir uma vez que catalisador para uma discussão mais ampla sobre os rumos do Judiciário e o estabilidade entre as instituições da República.
Resta agora saber se Alexandre de Moraes responderá publicamente ao ex-ministro ou se optará pelo silêncio. Seja qual for o desfecho, a cobrança por mais serenidade, reverência processual e isenção por segmento dos magistrados certamente continuará ganhando força nos próximos dias.
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