A promoter Amanda Caroline de Almeida, de 31 anos, foi assassinada no último domingo (18) e teve o corpo atirado no Rio Tietê em Osasco, na Grande São Paulo. Segundo a polícia, seu ex-marido, Carlos Eduardo de Souza Ribeiro, foi recluso em seguida revelar o transgressão. O corpo dela ainda não foi encontrado.
Amanda trabalhava em eventos porquê bartender e já atuou em festivais porquê Lollapalooza e Carnatal. Ela era mãe de três filhos, de 14, 7 e 5 anos. As crianças eram fruto do relacionamento que ela tinha com o ex. O par estava separado havia muro de dois meses.
O perfil dela no Instagram tem mais de 3.000 seguidores. Em dezembro de 2022, Amanda postou fotos de seus três filhos, que foram tiradas durante uma viagem de término de ano ao interno de São Paulo. Na legenda, escreveu: “Filhos, legado do Senhor”.
Nos posts fixos do Instagram, não há menção ao ex-marido. Ele aparece, porém, em alguns stories antigos que ficaram salvos nos destaques. A última delas, em que o varão aparece ao lado dos filhos, foi publicada em janeiro de 2024.
Amanda também compartilhava várias imagens de viagens que fez pelo Brasil. Ela publicou registros de visitas a cidades porquê Maceió, Natal e Rio de Janeiro.
A última postagem dela na rede social foi feita no dia 5 de maio –menos de duas semanas antes de ser morta. Na publicação, uma amiga comenta: “Quem vai me invitar para ir em um samba agora em plena segunda-feira?”. E complementa: “não sei se vou conseguir concordar”.
“Foram 16 anos de história, três filhos. Uma vida construída entre silêncios, medos e resistências. Só ela sabia a dor que carregava no peito, os dias em que calou para proteger os filhos, as noites em que chorou em silêncio. E quando finalmente encontrou coragem para partir, ele –que sempre a tratou porquê propriedade, não porquê parceira– achou que tinha recta de sentenciar seu rumo. Tirou sua vida. A mãe de seus filhos. E, porquê se ela zero valesse, jogou seu corpo num rio”, escreveu a amiga em seu próprio perfil.
“Essa história não é unicamente dela. É de tantas mulheres que amam, lutam e sobrevivem –e, às vezes, não conseguem transpor a tempo. Que essa dor não passe em vão. Que cada um de nós reflita sobre o tipo de sociedade que estamos alimentando, onde ainda há homens que confundem paixão com controle, e mulheres que morrem por querer viver em tranquilidade. #Paremdenosmatar”, finalizou.
* Sob supervisão
Manancial/Créditos: CNN
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