Gleisi ‘surta’ sai em defesa de Moraes, invoca Bolsonaro e fala em extrema direita dos EUA

A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), saiu em resguardo do ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF) Alexandre de Moraes em seguida declarações do senador norte-americano Marco Rubio sobre a possibilidade de o governo dos Estados Unidos utilizar sanções contra o magistrado. Em publicação nas redes sociais nesta quinta-feira (22), Gleisi classificou a pronunciação porquê uma tentativa de mediação estrangeira no Judiciário brasílico.

“É vergonhosa a conspiração de Bolsonaro com a extrema-direita dos EUA, em procura de mediação estrangeira no Judiciário do Brasil. A recente ameaço do secretário de Estado dos EUA ao ministro Alexandre de Moraes merece repúdio e evidencia o desespero do réu com o progressão do julgamento dos golpistas. Promover a justiça e tutelar a democracia, no estado de recta, são prerrogativas de um país soberano”, escreveu a petista no X (idoso Twitter).

As declarações de Gleisi ocorrem em seguida Rubio declarar, em uma audiência no Congresso americano, que “há uma grande possibilidade” de os Estados Unidos tomarem medidas contra Moraes. A fala foi uma resposta ao deputado republicano Cory Mills, que questionou a Moradia Branca sobre possíveis ações contra o magistrado brasílico, citando acusações de repreensão e perseguição política no Brasil.

“Temos observado uma repreensão generalizada e perseguição política contra toda a oposição, incluindo jornalistas e cidadãos comuns. O que está acontecendo agora [no Brasil] é uma iminente prisão politicamente motivada do ex-presidente [Jair] Bolsonaro [PL]. Essa repressão se estende além das fronteiras do Brasil, impactando indivíduos em solo americano. O que o senhor pretende fazer? E o senhor consideraria sancionar o ministro da Suprema Namoro Alexandre de Moraes sob a Lei Magnitsky?”, questionou Mills.

A Lei Magnitsky é uma legislação dos EUA que permite sanções contra autoridades acusadas de violações de direitos humanos em qualquer secção do mundo.

Jornal Brasil