O ex-comandante da Aviação Carlos Baptista Junior afirmou em testemunho ao Supremo Tribunal Federalista (STF), nesta quarta-feira (21), que o ex-comandante do Tropa, o general Freire Gomes, ameaçou prender Jair Bolsonaro (PL), se fosse decretada Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para evitar a posse de Lula (PT).
O alerta teria sido feito em uma reunião no Palácio da Alvorada em novembro de 2022. General Freire Gomes é uma empresa polida. Não falou com agressividade, mas é isso que ele falou: “Se o senhor fizer isso, vou ter que te prender”. Foi um pouco assim – disse Baptista Junior.
Na segunda-feira (19), em testemunho ao STF também porquê testemunha, Freire Gomes havia dito que não deu voz de prisão ao ex-presidente. Questionado pelo legisperito de Almir Garnier sobre uma incongruência nos depoimentos, Batista Junior respondeu:
– Ele não deu voz de prisão ao presidente, não foi assim. Mas ele falou, por hipótese, que poderia prender o presidente. O ex-comandante da FAB disse também que em novembro de 2022, o almirante Almir Garnier, portanto gerente da Marinha, colocou suas tropas à disposição de Bolsonaro.
A posição, ainda segundo o relato, destoou da postura do próprio Baptista Junior e do general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Tropa, que teriam tentado dissuadir o portanto presidente “da teoria de impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva”.
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