VIROU O JOGO: General Freire Gomes vira o “jogo” e desmonta acusação contra Bolsonaro (veja o vídeo)

Durante audiência no Supremo Tribunal Federalista (STF) em 19 de maio de 2025, o ex-comandante do Tropa, general Marco Antônio Freire Gomes, negou ter ameaçado prender o logo presidente Jair Bolsonaro durante reuniões no Palácio da Alvorada. A negativa contraria prova anterior do ex-comandante da Aviação, brigadeiro Carlos Baptista Júnior, que afirmou à Polícia Federalista que Freire Gomes teria dito que prenderia Bolsonaro caso ele insistisse em medidas porquê a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para se manter no poder .

Em seu prova ao STF, Freire Gomes afirmou que “alguns veículos relataram que eu teria oferecido voz de prisão ao ex-presidente, mas isso não aconteceu”. Ele explicou que, embora tenha alertado Bolsonaro sobre as consequências jurídicas de ações que extrapolassem os limites legais, nunca ameaçou prendê-lo. O general também mencionou que, em conversas paralelas com outros comandantes, suas palavras podem ter sido mal interpretadas .

Durante a audiência, o ministro Alexandre de Moraes confrontou Freire Gomes sobre possíveis contradições entre seus depoimentos à Polícia Federalista e ao STF. Moraes questionou se o general havia “falseado a verdade” em qualquer dos depoimentos, destacando a sisudez de omitir informações perante a Incisão. Freire Gomes reiterou que, em seus 50 anos de serviço no Tropa, não mentiria .

O general também foi questionado sobre o posicionamento do ex-comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, que, segundo prova anterior de Freire Gomes à Polícia Federalista, teria posto as tropas à disposição de Bolsonaro para implementação de uma minuta do golpe. No entanto, no prova ao STF, Freire Gomes afirmou que não sabia o que Garnier quis expressar com “se colocar à disposição” e que não interpretou a fala porquê conluio .

As audiências com as testemunhas de denúncia e resguardo estão programadas para ocorrer até 2 de junho de 2025, sendo conduzidas por videoconferência. Além de Moraes, os ministros Cristiano Zanin e Cármen Lúcia acompanham os depoimentos .