O Tribunal de Contas da União (TCU) quer ouvir o Banco do Brasil (BB) sobre possíveis irregularidades em uma licitação no valor de R$ 1,9 bilhão, destinada à contratação de quatro agências de marketing promocional. A extensão técnica do tribunal estabeleceu um prazo de cinco dias úteis para que o banco apresente seus esclarecimentos.
A solicitação do TCU ocorre posteriormente uma representação apresentada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que aponta indícios de direcionamento, exigências excessivas de qualificação técnica, risco de formação de monopólio e contratações diretas questionáveis.
Exigências sob suspeita
Os técnicos do TCU colocaram em xeque os valores mínimos exigidos nos atestados de capacidade técnica apresentados no edital, que coincidem com contratos anteriores firmados com as mesmas agências. Esse trajo pode, segundo os auditores, indicar provável favorecimento de empresas específicas.
Aliás, o tribunal exige que o BB comprove a suposta emergência que teria justificado a contratação direta das agências Monumenta e Terruá, alegando que os serviços de marketing promocional não possuem caráter emergencial segundo os critérios da gestão pública.
Banco do Brasil se defende
Em nota enviada à prensa, o Banco do Brasil defendeu a licitação, classificando a contratação das agências porquê estratégica para a promoção de negócios e o relacionamento com o público. O banco sustenta que os critérios técnicos foram definidos de forma a prometer eficiência e qualidade na realização dos serviços contratados.
Próximos passos
Caso o Banco do Brasil não apresente justificativas satisfatórias dentro do prazo determinado, o processo poderá evoluir para medidas cautelares por secção do TCU, porquê a suspensão da licitação ou dos contratos vigentes. O tribunal pode ainda recomendar a rombo de investigações adicionais ou instaurar a responsabilização de gestores envolvidos.
Contexto político
A atuação do senador Flávio Bolsonaro neste caso reforça a crescente atenção do Legislativo sobre processos licitatórios de grande porte envolvendo estatais. O caso também adiciona combustível ao debate sobre a transparência e validade nos gastos públicos com publicidade institucional, historicamente intuito de polêmicas.
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