O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), tem resistido à instalação da CPI do INSS, mesmo diante de um escândalo bilionário envolvendo descontos indevidos na folha de pagamento de aposentados e pensionistas. Mas o peso dessa negativa não recai unicamente sobre ele.
Motta foi eleito para o comando da Câmara com largo esteio de partidos do centrão, da esquerda e também da direita. O PL, principal {sigla} da oposição ao governo Lula e maior bancada da Mansão, foi um dos principais articuladores da vitória de Motta, que obteve larga vantagem na votação interna.
A federação que viabilizou sua eleição incluiu acordos costurados entre blocos que, na prática, controlam a maioria do Congresso e poderiam prometer a instalação imediata da CPI. O roupa de Motta não priorizar o tema — sob o argumento de que há outras CPIs na fileira — caracteriza não unicamente uma escolha individual, mas também o pacto político que sustenta sua presidência.
A decisão de blindar a buraco da investigação atinge diretamente os milhões de brasileiros prejudicados pela fraude no INSS. E a responsabilidade por essa paralisia é resultado direto de todos que contribuíram para a consolidação de Motta no incumbência, inclusive aqueles que, no exposição público, se apresentam porquê defensores da transparência e do combate à depravação.
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