Ednaldo Rodrigues desiste de reassumir CBF para ‘pacificar’ o futebol brasileiro

Ednaldo Rodrigues não voltará à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Não precisou que o ministro Gilmar Mendes julgasse o recurso do presidente remoto no Supremo Tribunal Federalista (STF). Ednaldo protocolou a desistência no pedido para, segundo ele, “pacificar” o futebol brasílico. “Requer, movido pelo profundo libido de restaurar a sossego no futebol brasílico e, sobretudo, a serenidade de sua própria vida familiar, que tem sido partida por equívocos públicos, interpretações distorcidas e insinuações injustas, maledicentes e criminosas, orquestradas e coordenadas por diversos grupos, que nunca se contentaram com o vestimenta de o futebol brasílico ter rompido com oligarquias e de passar a ter transparência e governança, grupos estes que não medem esforços em lhe causaram dor, que seja tornada sem efeito a petição anteriormente protocolada em seu próprio nome, em que impugnava a última decisão monocrática, expedida pelo desembargador Zéfiro, do TJ-RJ”, solicita.

No texto, o agora ex-presidente apontou feitos da sua gestão, uma vez que a receita recorde de R$ 1,5 bilhão e superávit de R$ 107 milhões em 2024, a renovação com a Nike até 2038, que pode render até R$ 1 bilhão por ano, e a contratação do técnico Carlo Ancelotti. Ednaldo argumenta que, mesmo assim, diante da instabilidade gerada por disputas judiciais, o futebol brasílico precisa ser pacificado, o que ele tenta fazer por meio da sua desistência. O movimento também é dito uma vez que uma forma de preservar sua família. Ednaldo utilizou a petição para desejar sucesso a Samir Xaud, candidato único na eleição para a presidência da CBF. “(Ednaldo) Declara que, em relação às novas eleições convocadas pelo interventor, não estar concorrendo a qualquer função ou apoiando qualquer candidato, desejando sucesso e felicidade àqueles que vão assumir a gestão do futebol brasílico”, fala o texto.

Entenda o que levou Ednaldo a ser afatado

O TJ-RJ recebeu uma norma do STF para investigar a possibilidade de a assinatura de Antônio Carlos Nunes de Lima, o coronel Nunes, ter sido falsificada, no harmonia que havia encerrado a disputa no Supremo e mantido Ednaldo Rodrigues no comando da CBF. O caso veio à tona na última posteriormente uma perícia ser anexada ao processo. Outro ponto que põe em incerteza a autenticidade da assinatura é o vestimenta de Nunes, de 86 anos, ter informado à Justiça tolerar de um tumor no cérebro e cardiopatia grave. Junto à perícia, foi anexado um laudo apresentado pelo Dr. Jorge Pagura, encarregado do Departamento Médico da CBF, em que o profissional indica que Nunes sofre de déficit cognitivo, principalmente posteriormente passar por uma mediação cirúrgica considerada agressiva em 2023.

O recurso protocolado por Ednaldo Rodrigues foi feito por meio da diretoria jurídica da CBF. Ao mesmo tempo, a entidade convocou a eleição, mira de um novo pedido, para paralisação, na Suprema Galanteio, feito por Ednaldo. Agora, o pleito deve seguir sem problemas. A Reunião Universal Eleitoral está marcada para o dia 25 de maio, com primeira convocação às 10h30, na sede da CBF, no Rio de Janeiro. A percentagem eleitoral permitiu a participação de forma remota, já que será um domingo de rodada do Brasileirão. A única placa inscrita é encabeçada por Samir Xaud, presidente eleito da Federação Roraimense de Futebol (FRF). O candidato reuniu espeque de 25 federações estaduais, inviabilizando que Reinaldo Carneiro Bastos, da Federação Paulista (FPF), inscrevesse sua candidatura, que precisa de, no mínimo, oito entidades estaduais.

*Com informações do Estadão Teor
Publicado por Sarah Paula