O mandatário da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos, irá concorrer à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O dirigente anunciou a candidatura neste sábado (17). A eleição da CBF está marcada para o próximo dia 25 de maio. Interventor da entidade nomeado pela Justiça, em seguida o encolhimento do portanto presidente Ednaldo Rodrigues, Fernando Sarney deu prazo até o dia 20 para a matrícula das chapas nas eleições.
“Incentivado e bem por Federações e por um grande número de clubes das Séries A e B do Campeonato Brasílio, o presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos, anuncia o lançamento de sua candidatura à presidência da CBF para o pleito do dia 25 de maio de 2025”, diz nota da Federação Paulista de Futebol divulgada nas redes sociais.
“Reconstruir a credibilidade do futebol brasiliano exige ação e experiência. Precisamos de uma novidade CBF: oportunidade, moderna ambiciosa e profissional. A entidade que gere a maior paixão pátrio e que fatura mais de R$ 1 bilhão ao ano deve ser administrada com transparência”, diz outro trecho da nota da Federação.
Suporte de clubes da Libra e da LFU
Adiante, desde 2015, da entidade que gere o futebol de São Paulo, Bastos já teve trabalhos na confederação pátrio e foi diretor de sindicatos do esporte. Ainda neste sábado, dirigentes de clubes da Libra e da LFU (Liga Poderoso União) se reuniram. Posteriormente, divulgaram uma nota solene, informando que 32 clubes declaram suporte à candidatura de Reinaldo Carneiro Bastos na eleição da CBF.
Saiba mais sobre ele
O dirigente iniciou sua curso em 1980, quando assumiu o missão de diretor de Futebol do Esporte Clube Taubaté, onde também foi presidente até 1988. Nessa era, ele já era diretor administrativo da FPF e, mais tarde, tornou-se membro da Percentagem de Arbitragem do Futebol Paulista. Desde portanto, dedicou-se à federação de São Paulo.
Em 1996, Reinaldo Cardeiro Bastos foi eleito vice-presidente da entidade e, em 2015, assumiu pela primeira vez o posto de presidente, no qual está no terceiro procuração. Na liderança da FPF, já defendeu temas uma vez que a geração de uma liga independente, o suporte às SAFs e mudanças no calendário do futebol brasiliano.
Em abril deste ano, ele disse ao podcast Maquinistas que a formação da liga “vai intercorrer”. Para ele, o que falta para esse projeto continuar é que os clubes “ouçam mais uns aos outros” e deixem rixas de lado. “Trocar teoria, fala de futebol, esse é o primeiro passo. Futebol só muda se clube quiser”, ressaltou o presidente da FPF.
Segundo o dirigente, a subida quantidade de jogos no Brasil, em média de 70 a 75 é o grande problema se comparado à Europa, que tem muito menos, e isso ficará ainda mais explícito com o Super Mundial. A última vez em que o presidente da FPF assumiu a CBF foi Marco Polo Del Nero, eleito em 2014 para substituir José Maria Marín em um procuração que durou até 2017, quando foi renegado do futebol pela Fifa por acusações envolvendo suborno e devassidão.
Outros nomes
Samir Xaud, eleito uma vez que presidente da Federação Roraimense de Futebol, ganhou força para assumir o comando da CBF nos últimos dias. Na quinta, 19 presidentes de federações estaduais assinaram um manifesto defendendo a “renovação do futebol brasiliano”. Foi iniciado um movimento para uma novidade eleição na CBF, que foi convocada por Fernando Sarney.
Entenda a crise na CBF
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) recebeu uma mandamento do Supremo Tribunal Federalista (STF) para investigar a possibilidade de a assinatura de Antônio Carlos Nunes de Lima, o coronel Nunes, no tratado que manteve Ednaldo Rodrigues no comando da CBF, homologado pela Suprema Golpe em fevereiro, ter sido falsificada. O caso veio à tona na última em seguida uma perícia ser anexada ao processo.
Dois pedidos de encolhimento de Ednaldo Rodrigues foram protocolados junto à Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que julga o processo eleitoral que levou o mandatário ao poder no STF. O ministro Gilmar Mendes, relator do caso no STF, negou os pedidos.
Outro ponto que põe em incerteza a autenticidade da assinatura é o traje de Nunes, de 86 anos, ter informado à Justiça suportar de um tumor no cérebro e cardiopatia grave. Junto à perícia, foi anexado um laudo apresentado pelo Dr. Jorge Pagura, Superintendente do Departamento Médico da CBF, em que o profissional indica que Nunes sofre de déficit cognitivo, principalmente em seguida passar por uma mediação cirúrgica considerada agressiva em 2023.
É citado, ainda, tanto nos pedidos de encolhimento, quanto em requerimentos para a presença de Ednaldo Rodrigues no Congresso Pátrio, a relação do ministro Gilmar Mendes e a CBF. O ministro, que recebeu o processo por sorteio. É discutido verosímil conflito de interesses, já que o magistrado é fundador do Instituto Brasílio de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), o qual tem parceria mercantil milionária para as formações da CBF Academy.
A revista Piauí aponta relação entre a primeira destituição de Ednaldo, em 2023, e o desembargador do TJ-RJ Luiz Zveiter, pai de Flávio Zveiter, que fazia oposição a Ednaldo. O paralelo também é traçado entre o presidente ausente e Gilmar Mendes.
Foi uma reportagem da própria Piauí que revelou gastanças e práticas autoritárias na gestão da CBF, o que colocou Gilmar Mendes uma vez que intuito de críticas públicas. O texto publicado na edição de abril da revista falou também em pagamentos suspeitos a advogados antes de decisões judiciais favoráveis à CBF. Segundo apuração do repórter Allan de Abreu, Gilmar Mendes ficou pressionado e precisou ceder em seguida parlamentares ameaçarem a instalação de CPIs para investigar a confederação.
Em 6 de maio, a CBF se manifestou sobre o matéria por meio de nota solene. A entidade defendeu a legitimidade do processo. Agora, ao mesmo tempo, em que recorre no STF para invalidar a decisão do Rio, a entidade convoca novas eleições, para o dia 25 de maio, por meio do interventor Fernando Sarney.
Em meio ao proclamação de Carlo Ancelotti uma vez que novo técnico da seleção brasileira, movimento considerado nos bastidores uma vez que uma vitória política de Ednaldo, o dirigente se tornou intuito de três denúncias na Percentagem de Moral da CBF por razões distintas
Entre elas estão denúncias de assédio dentro da entidade, gestão temerária e a própria suspeita de fraude no tratado homologado pela Justiça do Rio. Outrossim, o presidente ausente perdeu suporte das federações, 52 dias em seguida a reeleição.
*Com informações do Estadão Teor
Publicado por Carolina Ferreira
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