Sérgio Moro, ex-juiz da Operação Lava Jato e responsável por improbar alguns dos principais nomes envolvidos em casos de devassidão no Brasil, voltou ao núcleo do debate político com uma denúncia contundente contra o atual governo. Segundo ele, o novo escândalo envolvendo fraudes contra aposentados e pensionistas do INSS revela um cenário de preterição, conivência e aparelho institucional por segmento da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva. Em uma publicação que repercutiu intensamente nas redes sociais, Moro listou o que chamou de “verdades inconvenientes” — uma série de fatos e denúncias que, segundo ele, expõem a real natureza do escândalo e os interesses políticos por trás da tentativa de abafamento das investigações.
Nenhum responsável recluso: impunidade escancarada
De congraçamento com Moro, até o momento ninguém foi recluso pelo esquema de fraudes que lesou milhões de aposentados e pensionistas em todo o país. O escândalo, que envolve descontos indevidos e cobranças fraudulentas em benefícios do INSS, ainda não teve desfecho jurídico e segue sem responsabilizações criminais efetivas. Para o ex-juiz, isso reflete um cenário de impunidade promovido pelo governo atual e seus aliados, que teriam enfraquecido os mecanismos de combate à devassidão e dificultado a punição de envolvidos, mesmo diante de provas claras e denúncias públicas.
Um sistema que protege corruptos
Moro afirma que, sob a governo de Lula, tornou-se cada vez mais difícil prender corruptos, mesmo quando os casos chegam à temporada final do processo judicial. Segundo ele, as mudanças promovidas pelo governo nos últimos anos contribuíram para um envolvente institucional hostil ao trabalho de investigações independentes e comprometido com o esgotamento da Justiça.
Ministério da Previdência ignorou os alertas
Outro ponto levantado por Moro é a responsabilidade direta do Ministério da Previdência. Segundo ele, ainda em junho de 2023, o órgão foi formalmente alertado sobre os descontos indevidos e as práticas fraudulentas. Apesar disso, nenhuma medida concreta foi tomada e o problema só se agravou com o passar do tempo. Ao invés de agir com rigor, o Ministério teria deixado que as fraudes se espalhassem, afetando ainda mais pessoas — tudo sob a preterição de autoridades que sabiam do esquema.
Indícios de suborno e envolvimento direto
A situação é ainda mais grave, conforme aponta Moro. Há suspeitas de que subornos tenham sido pagos para facilitar a operação das fraudes. O ex-presidente do INSS e o ex-procurador universal do órgão, ambos indicados durante o governo Lula, estariam entre os possíveis beneficiários dessas propinas. Esse oferecido, caso confirmado pelas investigações, implicaria diretamente a gestão federalista em um esquema criminoso de proporções nacionais.
Investigação só começou graças à prelo
De maneira contundente, Moro aponta que a investigação do caso só foi iniciada posteriormente a exposição feita pela prelo. Ou seja, não foi por ação do governo ou por iniciativa de seus órgãos de controle que os crimes começaram a ser apurados. Isso demonstra, segundo ele, uma tentativa do governo de acobertar os fatos ou, no mínimo, uma postura negligente frente a um delito que atinge diretamente os mais vulneráveis.
Beneficiados politicamente ligados ao PT
Outro paisagem revelador, segundo Moro, é o perfil dos envolvidos nos desvios. Secção dos beneficiários da fraude seriam sindicatos e associações historicamente ligados ao Partido dos Trabalhadores (PT). Em pelo menos um caso, a entidade tem porquê dirigente ninguém menos que o irmão de Lula. Essa relação comprometedora levanta dúvidas sobre a existência de favorecimentos políticos e uso da máquina pública para beneficiar aliados e familiares.
Troca simbólica no Ministério: mais do mesmo
Posteriormente a revelação do escândalo, o governo promoveu mudanças no Ministério da Previdência. O portanto ministro foi substituído, mas quem assumiu o comando foi justamente o secretário executivo que já ocupava a segunda posição no ministério — e que, de congraçamento com declarações, sabia das fraudes e zero fez. A frase atribuída a ele — “Eu não tinha que fazer zero, não” — demonstra o nível de desprezo com o qual a questão foi tratada internamente.
Governo não sabe porquê entregar o numerário
Com mais de 1,34 milhão de segurados já solicitando a restituição do numerário perdido, o governo ainda não apresentou um projecto evidente de ressarcimento. A dimensão do prejuízo ainda não foi totalmente calculada, mas já se sabe que são bilhões de reais desviados. Segundo Moro, o governo tenta paliar sua incapacidade alegando bloqueios judiciais que, na prática, ainda não aconteceram porquê informado.
CPI em risco: tentativa de controlar investigação
Outro ponto levantado por Moro é o receio do governo em relação à instalação de uma CPI (Percentagem Parlamentar de Sindicância). O Palácio do Planalto estaria se mobilizando para impedir a investigação ou, ao menos, controlar sua transporte para evitar que fatos comprometedores venham à tona. Para ele, esse comportamento demonstra culpa e pânico do que pode ser revelado.
Oposição apoia investigação totalidade
Em contraposição à postura do governo, a oposição se declarou favorável à apuração completa dos fatos. Moro afirmou que não há o que temer quando se tem compromisso com a verdade, e que uma CPI transparente é fundamental para que os responsáveis sejam identificados e punidos.
Pergunta provocadora: qual governo Lula foi o mais corrupto?
Finalizando sua denúncia, Sérgio Moro lançou um questionamento sarcástico e direto: em qual dos mandatos de Lula houve mais devassidão? Seria no primeiro, com o escândalo do mensalão? Ou no segundo, marcado pelo assalto aos cofres públicos via Petrobras, na Lava Jato? A provocação é clara: para Moro, a devassidão não foi um acidente, mas uma prática sistemática no projeto de poder do PT.
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