A deputada federalista Carla Zambelli (PL-SP) se manifestou publicamente em seguida ser condenada a 10 anos de prisão e ao pagamento de uma multa milionária. Em vídeo divulgado nesta quarta-feira (15), Zambelli criticou duramente a sentença, defendeu sua inocência e revelou que um pedido de suspensão do processo já está tramitando na Câmara dos Deputados. A notícia chega uma vez que um duro golpe político que pode trazer repercussões relevantes para o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), responsável pela meio do caso.
Pena severa e contestada
Zambelli foi condenada a uma pena de 10 anos de reclusão por crimes relacionados a atos antidemocráticos e suposta incitação ao desrespeito às instituições democráticas. Além da pena privativa de liberdade, a decisão inclui uma multa no valor de R$ 2 milhões, considerada pela própria deputada uma vez que “impagável”. Para ela, a sentença é desproporcional e reflete o que classificou uma vez que uma “perseguição política escancarada”.
A deputada argumenta que, sendo uma cidadã da classe média, o valor imposto em multa a torna refém de uma dívida praticamente eterna, mesmo em seguida o cumprimento da pena de prisão. Isso, segundo ela, inviabilizaria qualquer tentativa de reconstrução de sua vida pessoal e política.
“Sou vítima de uma perseguição cruel”, diz Zambelli
No vídeo publicado em suas redes sociais, Zambelli afirmou que está sendo mira de “uma absurda e cruel perseguição judicial”. A parlamentar classificou a pena uma vez que “esdrúxula” e “injusta”, apontando que seu único transgressão foi tutelar ideias contrárias às de certos setores do poder.
“Não há justiça quando se persegue politicamente um parlamentar eleito pelo povo, que exclusivamente expressa suas opiniões, amparada pela Constituição”, declarou ela.
Zambelli ainda reafirmou sua crédito no trabalho da resguardo e disse que novos recursos serão apresentados nos próximos dias, buscando a anulação da decisão ou, ao menos, a revisão da pena.
Pedido de suspensão do processo avança na Câmara
A grande surpresa de sua fala, no entanto, foi o proclamação de que um pedido de suspensão do processo contra ela está em curso na Câmara dos Deputados. O pedido já foi protocolado, está em estudo por comissões internas e, segundo Zambelli, deverá ser pautado nas próximas semanas.
“Existe um instrumento constitucional em curso na Lar Legislativa que pode mudar o rumo dessa história. Ainda há esperança. A última vocábulo não será de um varão só”, declarou, em aparente referência ao ministro Alexandre de Moraes.
Deputada mantém tom sereno, mas firme
Apesar da seriedade da pena e do tom crítico direcionado ao Supremo, Zambelli adotou uma postura relativamente serena ao tratar do tema. Ela demonstrou tranquilidade ao declarar que acredita na reversão do caso e reafirmou seu compromisso com o Brasil e com seus eleitores.
A parlamentar, que tem potente base de suporte entre conservadores, disse que continuará lutando pelos seus ideais e que não aceitará ser calada por decisões que, segundo ela, ferem os princípios democráticos mais básicos.
Repercussão política
A pena de Zambelli reacendeu o debate sobre os limites entre liberdade de sentença e incitação ao ódio. Enquanto aliados consideram a sentença uma tentativa de silenciar vozes conservadoras, opositores veem a decisão uma vez que um exemplo da atuação firme das instituições contra comportamentos considerados antidemocráticos.
No Congresso, o proclamação sobre o pedido de suspensão do processo pegou muitos de surpresa. Parlamentares ligados à bancada evangélica e adiante conservadora já demonstraram suporte público à deputada, o que pode indicar uma movimentação nos bastidores para barrar ou, ao menos, postergar os efeitos da decisão judicial.
Moraes no meio do debate
O ministro Alexandre de Moraes, relator de vários inquéritos relacionados a atos antidemocráticos, voltou a ser mira de críticas por segmento de parlamentares e de apoiadores de Zambelli nas redes sociais. Muitos o acusam de agir com parcialidade e de ultrapassar os limites do missão ao impor penas consideradas desproporcionais.
Zambelli, sem reportar nomes diretamente, insinuou que certas decisões têm caráter político e são tomadas para intimidar opositores ideológicos.
Clima de tensão institucional
A decisão contra Zambelli e a verosímil reação do Legislativo sinalizam um cenário de tensão entre os Poderes. A tramitação do pedido de suspensão na Câmara pode penetrar precedente para que outras decisões do Supremo também sejam contestadas politicamente.
Essa novidade tempo da crise institucional põe em xeque o estabilidade entre Judiciário e Legislativo e levanta questões sobre até que ponto vai a autonomia de cada Poder diante da Constituição.
O que pode intercorrer agora?
Se o pedido de suspensão do processo for aceito pela Câmara, poderá possuir um impasse jurídico e político. Juristas divergem sobre os efeitos de uma decisão legislativa frente a uma sentença já transitada em julgado ou em tempo de realização.
A resguardo da deputada aposta na força política e no apelo popular, enquanto o STF tende a manter uma postura firme diante de possíveis confrontos institucionais.
Ainda não há uma data definida para a votação do pedido, mas a pressão dos parlamentares pode açodar o processo nas comissões.
Peroração: um novo capítulo na guerra política
O caso de Carla Zambelli se tornou mais do que uma disputa jurídica: é um revérbero da polarização política que domina o país. A deputada afirma estar preparada para seguir lutando, mesmo diante de uma pena severa e dívidas impagáveis.
Sua mensagem foi clara: não vai recuar. E, ao anunciar a movimentação na Câmara, deixou um recado direto ao ministro Alexandre de Moraes: a última vocábulo pode não vir do Supremo, mas do Parlamento.
🚨URGENTE – Deputada Carla Zambelli diz que Câmara vai pautar suspensão de seu processo no STF!
“O pedido de suspensão foi feito na Câmara, está sendo analisado. Já tive sinal verdejante de que ele vai ser pautado” pic.twitter.com/cNEvef6KXY
— SPACE LIBERDADE (@NewsLiberdade) May 15, 2025
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