A ex-presidente brasileira e atual dirigente do Banco do Brics, Dilma Rousseff (PT), exibiu em encontro com chineses nesta terça-feira (13) a versão do mapa-múndi prepóstero lançado pelo Instituto Brasiliano de Geografia e Estatística (IBGE) na última semana. Nele, o Sul Global aparece na segmento superior do planta, e o Brasil é representado porquê o núcleo do mundo. Na ocasião, Dilma estava acompanhada do presidente do IBGE, Marcio Pochmann.
Em publicação no X, Pochmann afirmou que o novo mapa-múndi “inspirou líderes mundiais”, expondo “outra representação do planeta Terreno porquê mobiliza lideranças do Sul Global”.
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– De um lado, a presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento, Dilma Rousseff (foto 1), e, de outro, o primeiro-ministro da República Popular da China, li Qiang (foto 2), contribuem para vulgarizar o novo formato cartográfico do mundo em transformação amparado no inédito dinamismo econômico e protagonismo geopolítico, ignoto pelo menos nos últimos 500 anos – escreveu.
Marcio Pochmann exibe na China planta prepóstero lançado pelo IBGE Foto: Divulgação / Marcio Pochmann / X
Na segunda foto publicada por Pochmann, todavia, é provável vê-lo exibindo o planta para os chineses na disposição convencional.
Ao vulgarizar o novo padrão de mapa-múndi na última semana, Pochmann afirmou que o objetivo é “ressaltar a posição atual de liderança do Brasil em importantes fóruns internacionais porquê no Brics e Mercosul e na realização da COP30 [Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas] no ano de 2025”.
O novo planta, todavia, virou intuito de repúdio por segmento da Associação do Sindicato Vernáculo dos Trabalhadores do IBGE (ASSIBGE-SN). Para a entidade, trata-se de uma representação sintético, “sem respaldo técnico reconhecido pelas convenções cartográficas internacionais”. O grupo avalia o caso porquê uma “encenação simbólica que compromete a credibilidade construída pelo IBGE ao longo de décadas de trabalho sério, justo e respeitado globalmente”.
– O Brasil ainda enfrenta graves mazelas sociais: desigualdade estrutural, carências educacionais, instabilidade, informalidade, perda de competitividade. (…) Não se combate a verdade com ilusões gráficas. Colocar o Brasil no núcleo do planta não resolve zero, e pode, inclusive, enfraquecer a seriedade de um projeto vernáculo que justamente procura enfrentar, e não ocultar, os desafios que temos pela frente – assinala o ASSIBGE-SN.
Marcio Pochmann assumiu o IBGE em julho de 2023, tendo sido indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo informações do Poder360, ele tem sido intuito de críticas do ASSIBGE-SN por “posturas autoritárias e desrespeito ao corpo técnico” e por, supostamente, ter aparelhado o instituto, promovendo uma gestão ideológica.
Vale lembrar que em abril de 2024, o IBGE já havia divulgado um novo padrão do planta global, também com o Brasil no núcleo, mas nascente não estava de ponta-cabeça. A versão se encontrava na 9ª edição do Atlas Geográfico Escolar, e foi criticada por trazer uma série de imprecisões sobre períodos geológicos e separação dos continentes. O IBGE se retratou por meio de uma errata.
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