O senador Eduardo Girão (Novo-CE) voltou a cobrar uma postura firme do Senado Federalista diante de atitudes que, segundo ele, ultrapassam os limites do missão de ministros do Supremo Tribunal Federalista (STF). Durante um pronunciamento na última terça-feira (13), o parlamentar denunciou o que considera ações de “caráter político-partidário” cometidas por dois ministros da Golpe: Flávio Dino e Luís Roberto Barroso.
Lição Magna de Flávio Dino Gera Controvérsia
O pavio para a fala de Girão foi a participação do ministro Flávio Dino, ex-governador do Maranhão e atual integrante do STF, em uma lição principiante na Universidade Dom Bosco, em São Luís (MA). Segundo Girão, o evento foi utilizado uma vez que plataforma política.
Ele destacou que Dino aproveitou a ocasião para se aproximar de figuras políticas locais e, inclusive, teria indicado uma aliada uma vez que verosímil candidata a vice-governadora ao lado de um pré-candidato ao governo estadual presente no evento. Para o senador, isso representa um simples desrespeito às normas que regem o comportamento de ministros do STF, que devem se manter distantes de qualquer atuação político-partidária.
– “Foi um verdadeiro tribuna eleitoral encapotado de evento acadêmico. Isso é uma sufocação à legislação e um desrespeito ao povo brasílio. Um ministro do Supremo não pode fazer campanha ou estribar candidatos. Estamos diante de uma crise institucional alimentada por abusos de mando”, declarou Girão.
Denúncia Contra Barroso: Patrocínio e Conflito de Interesses
Além de Flávio Dino, Eduardo Girão voltou suas críticas ao presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso. Segundo o parlamentar, Barroso estaria envolvido em um verosímil conflito de interesses ao participar de eventos patrocinados por empresas com processos em curso no Supremo.
Girão destacou principalmente a participação de Barroso em um evento da revista Veja, marcado para suceder nos Estados Unidos. O principal patrocinador do evento é a empresa Refit, antiga Refinaria de Manguinhos, que possui ao menos cinco processos ativos no STF.
– “Barroso abrirá um evento internacional patrocinado por uma empresa diretamente interessada em decisões do Supremo. Isso levanta sérias dúvidas sobre a imparcialidade do julgamento desses processos. É ou não é um conflito explícito de interesses?”, questionou Girão durante o exposição.
Gastos com Voos da FAB Também Entram na Mira
Outro ponto levantado por Eduardo Girão foi o uso frequente de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) por ministros do STF. O parlamentar criticou o ressaltado dispêndio das viagens, que segundo ele, não têm relação com compromissos institucionais prioritários.
O senador apresentou números referentes aos três primeiros meses da gestão de Barroso uma vez que presidente da Golpe, destacando que os gastos com voos da FAB ultrapassaram R$ 922 milénio no período entre setembro e dezembro de 2023.
Para Girão, esse uso de recursos públicos em atividades não essenciais fere os princípios da moralidade e da economicidade, além de gerar descrença popular nas instituições.
Impeachment: Um Chamado ao Senado
Diante das situações expostas, o senador Eduardo Girão voltou a cobrar do Senado uma postura mais ativa diante de condutas que, segundo ele, comprometem a integridade do Supremo Tribunal Federalista. Ele pediu que os processos de impeachment protocolados contra ministros da Golpe sejam analisados com urgência.
O parlamentar afirmou ser o responsável de três pedidos de impeachment que ainda aguardam crítica pela Morada. Para Girão, o Senado está se omitindo de uma de suas principais responsabilidades: a de inspeccionar e, quando necessário, responsabilizar os membros do Judiciário.
– “O Senado tem o responsabilidade constitucional de agir quando ministros do STF ultrapassam os limites legais e éticos de sua função. Já protocolei três pedidos de impeachment, todos embasados juridicamente. É inadmissível que fiquem engavetados enquanto vemos excessos sendo cometidos sem consequências”, enfatizou.
Debate Ganha Corpo no Congresso
As declarações de Eduardo Girão reacenderam um debate macróbio dentro do Congresso Vernáculo: a premência de um maior estabilidade entre os poderes e de mecanismos mais eficazes de controle sobre as ações do Judiciário. Parlamentares de diferentes partidos já manifestaram preocupação com a atuação de ministros do STF em atividades que extrapolam suas funções constitucionais.
Apesar disso, os pedidos de impeachment contra ministros da Golpe raramente avançam, muitas vezes sendo arquivados sem estudo de valor. A resistência em levar adiante essas propostas se deve, em segmento, à complicação política que envolve o tema e à relação institucional delicada entre Legislativo e Judiciário.
A Opinião Pública e a Transparência Institucional
Além dos aspectos legais, as denúncias levantadas por Girão tocam em um ponto sensível para a sociedade: a crédito nas instituições. A participação de ministros do STF em eventos com viés político ou financiados por empresas interessadas em decisões da Golpe pode minar a credibilidade do sistema de justiça.
A sátira ao uso de recursos públicos para viagens sem transparência também repercute negativamente, principalmente em um momento em que o país enfrenta desafios econômicos e a população serpente mais responsabilidade dos agentes públicos.
Peroração: Um Apelo por Limites e Responsabilidade
A fala do senador Eduardo Girão reflete o sentimento de segmento significativa da população que clama por moral, isenção e responsabilidade nas altas esferas do poder. Seus pedidos de impeachment contra Flávio Dino e Barroso, ainda que enfrentem obstáculos políticos, levantam questões relevantes sobre os limites da atuação dos ministros do STF.
O debate sobre o papel do Judiciário na política vernáculo, o uso de recursos públicos e a premência de maior fiscalização por segmento do Senado devem continuar a lucrar espaço, tanto no Congresso quanto na sociedade social.
O que está em jogo, segundo Girão, não é somente o comportamento de dois ministros, mas o estabilidade entre os poderes e a preservação da democracia brasileira.
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