A deputada federalista Carla Zambelli (PL-SP) voltou aos holofotes em seguida o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), proferir um voto contundente pela sua pena. Moraes manifestou-se favorável a uma pena de 10 anos de prisão para a parlamentar, além da cassação do seu procuração, com base em acusações relacionadas à invasão de sistemas do Juízo Pátrio de Justiça (CNJ) e à prática de falsidade ideológica. O caso envolve também o hacker Walter Delgatti Neto, que é réu ao lado de Zambelli.
Em resposta, a deputada divulgou uma nota pública na qual manifesta possante indignação com o voto do ministro, classificando-o uma vez que injusto e desconectado da verdade dos autos do processo. Para Zambelli, o julgamento extrapola os limites legais e ignora princípios fundamentais do Estado de Recta.
Parlamentar questiona imparcialidade e falta de provas
Na nota emitida em seguida o voto de Moraes, Carla Zambelli destaca seu espanto diante do que considera uma grave injustiça. “Venho expressar meu mais profundo sentimento de inconformismo diante do voto do ministro Alexandre de Moraes”, escreveu, pontuando que quase um milhão de eleitores confiaram em sua atuação parlamentar nas urnas.
A deputada também afirmou que não há elementos concretos nos autos que sustentem a pena. “Mesmo diante da escassez de provas e da inconsistência das acusações, fui intuito de uma decisão que considero política, e não jurídica”, declarou. Segundo ela, o processo está sendo utilizado para embatucar vozes que desafiam o sistema e se colocam em oposição ao Supremo Tribunal Federalista.
Caso CNJ e a polêmica com o hacker Delgatti
O processo que culminou no voto de Moraes tem origem em uma denúncia de invasão ao sistema do CNJ, na qual Zambelli é acusada de ter envolvimento direto. A alegado do Ministério Público Federalista é de que ela teria atuado em conluio com o hacker Walter Delgatti, famoso por estar por trás do vazamento das mensagens da “Vaza Jato”.
Delgatti afirmou em prova que foi orientado pela deputada a executar ações no sistema do CNJ, supostamente para expor vulnerabilidades e fragilidades institucionais. Zambelli, por sua vez, nega qualquer tipo de direcionamento ilícito e sustenta que seu contato com o hacker tinha motivações legítimas, baseadas na transparência e fiscalização de órgãos públicos.
Liberdade de sentença ou atentado institucional?
O julgamento de Carla Zambelli levanta novamente um debate que tem dividido opiniões no Brasil: até que ponto ações de parlamentares em nome da transparência podem ser criminalizadas? Para apoiadores da deputada, a criminação de falsidade ideológica e invasão de sistema é uma tentativa de intimidação política e um ataque direto à liberdade de sentença.
Zambelli alega que está sendo vítima de um processo movido por motivações políticas, não jurídicas, e critica o que labareda de “ativismo judicial” do ministro Alexandre de Moraes. “O que está em jogo não é somente minha liberdade ou meu procuração, mas sim os pilares da democracia e o recta de qualquer cidadão questionar o poder instituído”, afirmou a parlamentar.
Reações no meio político e popular
A revelação de Carla Zambelli repercutiu imediatamente nas redes sociais, principalmente entre seus apoiadores. Parlamentares alinhados à direita expressaram solidariedade à colega e reforçaram críticas ao STF, que segundo eles estaria extrapolando suas atribuições constitucionais.
Em grupos de espeque ao ex-presidente Jair Bolsonaro, a decisão de Moraes foi vista uma vez que mais um incidente de perseguição política. Figuras uma vez que o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) e a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) também se pronunciaram em resguardo de Zambelli, chamando a atenção para o que consideram excessos e desequilíbrios entre os poderes.
STF sob questionamento: ativismo ou justiça?
O Supremo Tribunal Federalista vem sendo intuito de críticas constantes nos últimos anos por secção de setores conservadores e bolsonaristas, que apontam para um suposto uso político da Incisão. O voto de Alexandre de Moraes contra Carla Zambelli reacende esse debate e amplia a crise de crédito de uma parcela da população em relação ao Judiciário.
Moraes, por sua vez, tem defendido suas decisões uma vez que baseadas em provas técnicas e dentro dos limites da Constituição. Para ele, a atuação firme do STF é necessária para sofrear ataques às instituições e prometer a firmeza democrática. No entanto, opositores enxergam nessa postura uma interferência indevida no Legislativo e uma prenúncio à liberdade dos representantes eleitos pelo povo.
Zambelli promete seguir firme
Apesar do cenário inverso, Carla Zambelli sinalizou que não pretende recuar. Em sua nota, ela assegura que continuará lutando pela verdade e acredita que sua inocência será reconhecida. “Não temo por mim, mas pelo porvir da democracia em nosso país. Não me calarei diante das injustiças e seguirei honrando cada voto que recebi”, declarou.
A deputada afirma que, mesmo diante da pressão e da tentativa de cassação, está amparada pela verdade e pela vontade de milhões de brasileiros que querem ver seus representantes atuando com coragem e transparência. Para ela, o julgamento em questão é somente mais um capítulo de uma tentativa de silenciar as vozes que incomodam o sistema.
Desdobramentos ainda por vir
O julgamento ainda não foi encerrado, e os demais ministros do STF deverão votar nos próximos dias. O resultado final pode confirmar ou volver o voto de Moraes, o que mantém em suspenso o tramontana político e jurídico de Zambelli. Enquanto isso, a deputada segue mobilizando sua base e fazendo da tribuna e das redes sociais um palco de resistência.
Leste caso, que mistura tecnologia, política e embates institucionais, promete continuar gerando debates intensos no Brasil e poderá estabelecer novos precedentes sobre os limites da atuação parlamentar e a relação entre os poderes da República.
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