O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está finalizando um novo pacote social que prevê isenção da conta de vontade elétrica para famílias de baixa renda e reformulação do programa de auxílio-gás. As medidas, com foco no conforto do dispêndio de vida das camadas mais vulneráveis, buscam também sustar os danos políticos causados pelo escândalo dos descontos associativos ilegais em benefícios do INSS e pela recente queda de popularidade do presidente, a menos de um ano das eleições municipais.
Segundo informações da Folha de S.Paulo, o pacote está sendo coordenado pelo ministro da Secretaria de Notícia Social, Sidônio Palmeira, com o objetivo de retomar a conexão do governo com a população de menor renda — base histórica do eleitorado petista.
Novo Auxílio-Gás: “Gás Para Todos”
Uma das principais medidas é a geração do programa Gás Para Todos, que tem uma vez que meta atender até 20 milhões de famílias. Inicialmente, o governo cogitou inserir o valor do favor diretamente no cartão do Bolsa Família, mas a proposta foi descartada para evitar que os recursos fossem usados para outras finalidades. A solução em estudo agora é a emissão de vouchers específicos para a compra do botijão de gás de cozinha.
O projecto deve ser formalizado por meio de uma Medida Provisória (MP) a ser enviada ao Congresso Pátrio ainda no segundo semestre.
Conta de Luz Zerada para Segmento da População
Outra medida prevista é a isenção totalidade da conta de luz para famílias inscritas no CadÚnico que atendam a critérios específicos, uma vez que:
Renda mensal de até meio salário mínimo per capita;
Pertencimento a comunidades indígenas ou quilombolas;
Moradia em sistemas isolados de vontade;
Ser beneficiário do BPC (Favor de Prestação Continuada), no caso de idosos ou pessoas com deficiência.
Porém, a proposta levanta polêmica. O dispêndio da isenção não será bancado integralmente pelo Tesouro Pátrio. A indemnização financeira será obtida pela eliminação de subsídios existentes no setor elétrico, o que pode resultar, na prática, em aumento na tarifa para consumidores não isentos, sobretudo a classe média.
O Ministério de Minas e Virilidade, liderado por Alexandre Silveira, já enviou à Moradia Social uma proposta de reforma para viabilizar essas mudanças. A expectativa é que o texto também chegue ao Congresso na forma de Medida Provisória.
Impacto Político e Econômico
As medidas têm potente apelo popular, mas já despertam críticas. Especialistas apontam que, ao transferir o dispêndio da isenção para os demais consumidores, o governo pode estar criando um efeito paralelo retroactivo: conforto para os mais pobres, porém aumento de trouxa para uma tira da população que já enfrenta pressões inflacionárias.
Outrossim, as propostas surgem em meio à crise de crédito causada pelo escândalo de descontos indevidos em aposentadorias e pensões — tema que já motivou pedidos de CPI e gerou desconforto entre beneficiários e parlamentares.
Analistas avaliam que, mais do que medidas de conforto social, o pacote carrega uma estratégia de recomposição de imagem, precípuo para o governo Lula em um ano decisivo do ponto de vista político.
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