Copa do Mundo Feminina passará de 32 para 48 seleções a partir de 2031

A Despensa do Mundo Feminina de futebol passará de 32 para 48 seleções participantes, a mesma quantidade que o torneio masculino, a partir da edição de 2031, anunciou nesta sexta-feira (9) a Fifa. A decisão foi tomada por unanimidade na reunião do Recomendação da Fifa “levando em consideração os notáveis progressos realizados recentemente pelo futebol feminino no mundo”, indicou a entidade em um expedido, antes do início na quinta-feira da próxima semana de seu 75º Congresso em Assunção, no Paraguai. Na Despensa do Mundo masculina, a expansão para 48 seleções entrará em vigor na edição de 2026, que será disputada nos Estados Unidos, Canadá e México.

Na Despensa Feminina, a última edição, vencida pela Espanha na Austrália e Novidade Zelândia em 2023, foi a primeira com 32 seleções, e a próxima, em 2027 no Brasil, repetirá o mesmo número. A mudança para 48 será realizada em 2031, uma edição que ainda não tem uma sede solene, embora os Estados Unidos estejam emergindo uma vez que verosímil país anfitrião. Essa novidade expansão do Mundial feminino foi sugerida por um proclamação feito pelo presidente da Fifa, Gianni Infantino, no último Congresso da Uefa (a confederação europeia), em Belgrado, em abril.

“Não se trata unicamente de ter 16 seleções adicionais (…), mas de dar mais um passo no desenvolvimento do futebol feminino em universal”, explicou Infantino, citado no expedido desta sexta-feira. O dirigente expressou sua esperança de que “mais membros tenham agora a oportunidade de aproveitar o torneio para desenvolver suas próprias estruturas de futebol feminino”.

“Correr investimentos” 

A Fifa destacou que mais equipes “poderão ter aproximação a competições de escol” para açodar o investimento no futebol feminino em todo o mundo. Os Estados Unidos são o único candidato para sede da Despensa de 2031 até agora, e o Reino Unificado, com suas quatro federações (Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Setentrião), espera sediar o evento em 2035. Para organizar o torneio de 2031, os americanos poderiam fazer uma parceria “com outros membros da Concacaf [Confederação da América do Norte, Central e Caribe]”, especificou Infantino em Belgrado. Se isso ocorrer, o padrão para a Despensa do Mundo masculina de 2026 será seguido.

Contra o racismo

Enquanto isso, o Recomendação da Fifa aprovou novas medidas antirracismo em seu Código Disciplinar, aumentando a multa máxima de 1 a 5 milhões de francos suíços (US$ 1,2 milhão a US$ 6 milhões, ou R$ 6,77 milhões a R$ 34 milhões pela cotação atual). As federações também terão que ajustar seus próprios Códigos Disciplinares, e a Fifa poderá recorrer ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) se considerar que as sanções nacionais são insuficientes, uma vez que ocorre atualmente em casos de doping.

Essa disposição já havia sido anunciada em maio de 2024, no 74º Congresso da Fifa, em Bangkok, capital da Tailândia. O Recomendação da Fifa também aprovou uma estratégia para estribar as jogadoras afegãs, com um projecto para produzir uma seleção afegã de mulheres refugiadas (AWRT). A Fifa “está trabalhando diretamente com as jogadoras envolvidas”, disse o expedido. Seu objetivo é “dar a todas as meninas a oportunidade de jogar futebol”, de tratado com Infantino.

*Com informações da AFP
Publicado por Fernando Dias