Depois de 24 anos no PSDB, governador do Rio Grande do Sul adere ao partido de Kassab e afirma que vai trabalhar por uma candidatura única de oposição
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, filiou-se ao PSD nesta 6ª feira (9.mai.2025), em São Paulo. Ele defendeu uma união de partidos para enfrentar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2026.
Ex-tucano considerado um potencial nome ao Planalto, Leite disse que não nutre “libido de prévias”, referindo-se ao roupa de que o governador do Paraná, Ratinho Jr., também do PSD, apresenta-se uma vez que pré-candidato à Presidência.
“Não procuraria ser de qualquer maneira, a qualquer curso, candidato para liderar um projeto vernáculo concorrendo com quem eu tenho muita convergência”, afirmou o governador gaúcho. “Eu tive uma conversa não exclusivamente ontem, quando falei por telefone com o governador Ratinho, uma vez que antes disso, dentro desse cenário, de diálogo, de procura de convergência, somos políticos de uma mesma geração”.
Leite afirmou que, em prol da união, está disposto a estribar outros nomes uma vez que candidatos ao Planalto. Nesse sentido, citou os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, e Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais.
“Tendo esse projeto geral, nós saberemos identificar quem melhor possa liderar. O governador Tarcísio, que é um belo nome, que eu saudação muito, trabalhamos juntos. O governador Ratinho, o governador Zema […] que são nomes que se posicionam e tem um diálogo procedente”, afirmou.
FILIAÇÃO AO PSD
O governador gaúcho esteve ao lado de Gilberto Kassab, presidente vernáculo do PSD e secretário de Governo e Relações Institucionais de Tarcísio, e do vice-governador de São Paulo, Felicio Ramuth, que é filiado ao partido.
Um dos assuntos que dividem o partido é o projeto de anistia para os condenados por 8 de janeiro de 2023. Recém-ingresso, Leite já disse que não defende o perdão aos invasores dos prédios dos 3 Poderes. Kassab, por outro lado, é em prol.
A mudança de partido aconteceu em seguida divergências sobre os rumos do PSDB, que optou pela fusão com o Podemos. O governador gaúcho foi tucano por 24 anos.
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