Durante uma sessão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federalista (STF) realizada nesta terça-feira, 6 de maio de 2025, o ministro Alexandre de Moraes fez críticas à forma porquê segmento da prelo cobre os trabalhos do Supremo. Segundo ele, há veículos que tentam tratar a Incisão porquê se fosse uma publicação voltada para o entretenimento, comparando essa abordagem à revista Caras.
Sessão marcada por julgamentos e declarações
As declarações ocorreram durante o julgamento do chamado “núcleo 4” de investigados por suposta tentativa de golpe de Estado. Esse núcleo integra uma das frentes de apuração das ações antidemocráticas de 8 de janeiro de 2023. O momento em que Moraes decidiu comentar a postura da mídia foi logo posteriormente o ministro Luiz Fux prestar elogios ao trabalho do colega.
Fux rejeitou qualquer tipo de sugestão sobre desentendimentos com Moraes, ressaltando que eles têm uma amizade anterior à ingressão de ambos no STF. Aliás, afirmou ter saudação pelo “trabalho minucioso e robusto” realizado por Moraes, mesmo diante das múltiplas tarefas atribuídas ao ministro.
Críticas à exposição midiática e procura por intrigas
Aproveitando a fala de Fux, Moraes fez um oração destacando a seriedade da maior segmento dos jornalistas que acompanham o dia a dia do Supremo. No entanto, ele também não poupou críticas a uma parcela da prelo que, segundo ele, tenta produzir narrativas sensacionalistas.
– Quero parabenizar o trabalho sério da prelo que está cá presente. São profissionais comprometidos com a verdade. Mas, infelizmente, há quem prefira transformar o STF em uma espécie de revista Caras – disse Moraes.
O ministro continuou, afirmando que há veículos que se concentram em detalhes irrelevantes, porquê a gravata que usa ou o terno do ministro Flávio Dino, ao invés de focarem nos debates jurídicos e constitucionais que realmente importam.
– Não estamos cá para fazer segmento de fofocas. Nossa missão é institucional, jurídica, constitucional. A tentativa de produzir intrigas internas não é levada em conta – reforçou.
A prelo e o papel do STF
Moraes ainda afirmou que o Supremo é um espaço de debate técnico, onde as divergências são naturais e fazem segmento da construção do Recta. Ele também destacou que o traje de ministros discordarem em decisões não significa que existam desavenças pessoais ou institucionais.
– Cada um de nós tem o responsabilidade de expor sua posição com base na Constituição e nos autos do processo. Isso não significa discrepância, mas sim maturidade jurídica – observou.
O ministro também usou o espaço para tutorar a valia da liberdade de prelo, mas reiterou que ela deve vir acompanhada de responsabilidade e compromisso com a verdade.
Julgamento do núcleo 4 avança
Além das declarações sobre a mídia, a sessão desta terça-feira também teve avanços importantes no julgamento do “núcleo 4”. Moraes aceitou a denúncia contra sete investigados, acusados de envolvimento na suposta tentativa de golpe de Estado. O grupo está sendo responsabilizado por crimes porquê tentativa de anulação do Estado Democrático de Recta e associação criminosa.
O caso segue tramitando sob os olhos atentos da opinião pública, da classe política e dos juristas. Diversas entidades, porquê a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), acompanham o processo de perto. A OAB, inclusive, tem pressionado por medidas que garantam o saudação às prerrogativas dos advogados, o que recentemente levou o ministro Cristiano Zanin a desistir da teoria de lacrar os celulares dos defensores dos réus.
Repercussão nas redes e no meio político
As falas de Moraes rapidamente ganharam destaque nas redes sociais e entre comentaristas políticos. Alguns elogiaram o ministro por exigir seriedade na cobertura jornalística do Supremo, enquanto outros acusaram-no de tentar blindar a Incisão de críticas legítimas.
Internautas lembraram que, embora o STF seja um órgão técnico e jurídico, é também segmento integrante da vida pública e democrática do país, e, por isso, naturalmente estará sob os olhos da mídia. Já aliados de Moraes argumentaram que ele não condenou a cobertura em si, mas sim o tom sensacionalista adotado por certos veículos.
O STF em tempos de tensão institucional
As declarações de Moraes ocorrem em um momento sensível para o Supremo Tribunal Federalista. A Incisão tem assumido protagonismo em diversos temas delicados, desde a pandemia até as manifestações antidemocráticas e as investigações contra políticos influentes.
Esse protagonismo, embora necessário para muitos, também tem atraído críticas e pressões, principalmente de setores mais conservadores que acusam o tribunal de extrapolar suas competências. Nesse cenário, a informação entre o STF e a sociedade tem se tornado um ponto estratégico — e, ao mesmo tempo, vulnerável.
Desfecho: estabilidade entre transparência e seriedade
O incidente envolvendo as falas de Alexandre de Moraes revela um dilema recorrente em democracias modernas: porquê prometer a transparência das instituições públicas sem permitir que sejam tratadas de forma leviana pela prelo?
A sátira de Moraes não foi contra a prelo em si, mas contra um tipo específico de abordagem jornalística que, segundo ele, foca em futilidades e intrigas, ao invés de discutir os fatos e argumentos jurídicos relevantes. A postura do ministro também ecoa uma preocupação maior com a imagem e o funcionamento da Justiça diante de um cenário político polarizado.
Enquanto o STF segue desempenhando seu papel em meio a julgamentos de grande impacto, a responsabilidade do jornalismo em informar com precisão e seriedade também ganha cada vez mais destaque — um pouco necessário para a saúde da democracia brasileira.
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