Em abril de 2025, o Brasil foi surpreendido por um novo e alarmante escândalo envolvendo o Instituto Vernáculo do Seguro Social (INSS). A operação “Sem Desconto”, deflagrada pela Polícia Federalista, revelou um rombo de R$ 6,3 bilhões causado por fraudes em descontos indevidos aplicados a aposentados e pensionistas. O caso é mais do que um exemplo de prevaricação: é um retrato da deterioração institucional e da negligência política que marcou diferentes governos — com foco privativo na atual gestão de Lula 3.
Descontos fraudulentos atingem milhões de brasileiros
Entre os anos de 2019 e 2024, milhões de beneficiários da Previdência Social tiveram valores descontados em seus pagamentos sob o pretexto de contribuições a sindicatos e associações. A grande maioria dessas pessoas, muro de 98%, nunca autorizou tais descontos. As fraudes foram viabilizadas por um sistema falho e manipulado, com o uso de dados genéricos, falsificações de assinaturas, fraudes biométricas e um sistema de cadastros altamente vulnerável.
O agravamento no governo Lula 3
Apesar de o protótipo que permitiu esse esquema vir de governos anteriores, os dados da investigação apontam que o maior volume de desvios ocorreu a partir de 2023, já sob o comando do terceiro procuração de Lula. Isso lança luz sobre a responsabilidade direta do atual governo, que manteve em cargos estratégicos pessoas já envolvidas ou suspeitas em irregularidades.
Alessandro Stefanutto, logo presidente do INSS, foi nomeado por Carlos Lupi, ministro da Previdência, mesmo tendo histórico de envolvimento em escândalos passados. Outros nomes importantes no esquema, porquê Virgílio Ribeiro e Vanderlei Barbosa, permaneceram nos cargos, reforçando a percepção de conivência institucional.
Gabinete ministerial sob suspeita
As investigações atingiram o próprio gabinete do ministro Carlos Lupi. O gerente de gabinete, Marcelo Oliveira Panella, também tesoureiro do PDT, foi indiciado de proporcionar entidades mediante o pagamento de consultorias, configurando tráfico de influência. Apesar de Panella negar, os indícios levantam questionamentos sérios sobre o uso da máquina pública porquê instrumento de negociação e poder.
Ou por outra, entidades porquê o Sindnapi, que tem porquê vice-presidente o irmão de Lula, Frei Chico, também foram mencionadas nas investigações. As conexões familiares e políticas, ainda que negadas, geram possante suspicácia da população sobre proteção institucional e aparelho do Estado.
Comparações com outros governos
Embora o esquema venha se desenrolando há anos, é necessário observar as ações de cada governo frente às irregularidades. Em 2019, o logo presidente Jair Bolsonaro lançou a Medida Provisória 871, com o objetivo de coibir fraudes relacionadas a descontos associativos. Essa medida enfrentou possante resistência no Congresso, que acabou por amenizar as regras em 2022.
Mesmo sem aprofundar as fiscalizações posteriormente, Bolsonaro teve iniciativas concretas de enfrentamento ao problema — ao contrário do atual governo, que teve tempo e conhecimento da situação, mas escolheu agir somente depois a deflagração da operação policial.
Uso político de vulneráveis
Outro ponto perturbador do escândalo foi a exploração de imigrantes venezuelanos e indígenas para inflar artificialmente o número de beneficiários do INSS. Registros fraudulentos foram criados em nome dessas populações, utilizando sua vulnerabilidade porquê utensílio de prevaricação institucional e vantagem política.
Fraudes sofisticadas, impunidade mantida
O caso atual relembra episódios antigos da história brasileira, porquê o da procuradora Jorgina de Freitas, nos anos 1980, quando bilhões foram desviados da Previdência. A diferença é que hoje a digitalização dos sistemas tornou as fraudes mais tecnológicas e difíceis de rastrear, embora a velha fórmula da impunidade política permaneça.
Somente depois a operação “Sem Desconto” é que o governo se moveu. Medidas porquê a suspensão dos Acordos de Cooperação Técnica (ACTs), o bloqueio dos descontos e a promessa de reembolso aos aposentados foram anunciadas — porém, de forma tardia e reativa.
Aparelho estatal e responsabilidade direta
Tentar diluir a responsabilidade desse escândalo entre todos os governos seria vergonhoso. O governo Lula 3 teve plenas condições de agir, mas escolheu manter figuras envolvidas, proteger entidades suspeitas e prorrogar qualquer medida efetiva até que o escândalo se tornasse público. A gestão petista optou pela inércia, mesmo diante de alertas, dados disponíveis e denúncias recorrentes.
O que se vê hoje é um Estado que, em vez de proteger os mais frágeis, os usa porquê sustentáculo para enriquecer estruturas partidárias e interesses paralelos. Um sistema previdenciário totalmente corrompido, que traiu a crédito de milhões de brasileiros.
O silêncio conluiado e a urgência de reação
A sociedade brasileira não pode concordar porquê “normal” a repetição desses ciclos de prevaricação. A resposta deve ir além da troca de nomes e promessas vazias. É necessário que a responsabilidade seja cobrada, que haja investigações independentes, punições exemplares e uma reforma profunda no sistema de licença de benefícios.
Enquanto isso não ocorrer, casos porquê esse continuarão a se repetir. A preterição de hoje será o escândalo de amanhã.
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