O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o jornalista Glenn Greenwald voltaram a criticar duramente o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), durante audiência na Percentagem de Segurança Pública do Senado. Ambos levantaram sérias dúvidas sobre a imparcialidade de Moraes, mormente no que se refere à transporte do polêmico Interrogatório das Fake News.
Flávio Bolsonaro comparou o caso à decisão do STF que considerou o ex-juiz Sérgio Moro parcial nos julgamentos da Lava Jato, sob argumento de proximidade com os procuradores da criminação. Para o senador, a situação de Moraes é ainda mais grave. “Não é que Moraes tem relação com o promotor. Ele próprio é o promotor, o investigador e o juiz. Isso é escandaloso”, disparou.
O parlamentar ainda mencionou os diálogos revelados que demonstram a indignação de Moraes quando não encontram provas contra alvos determinados por ele. “Ele orienta: ‘use a originalidade’. Isso vai além da parcialidade. É agravo de domínio institucionalizado e respaldado pelo próprio sistema”, acusou Flávio, visivelmente revoltado.
Glenn Greenwald também alertou que a atuação de Moraes ultrapassa todos os limites aceitáveis do Estado de Recta. Segundo ele, há uma clara distorção do papel do Supremo, transformando o tribunal em instrumento de perseguição política. “O que se vê hoje no Brasil é uma increpação judicial disfarçada de legitimidade”, disse o jornalista.
O senador Magno Súcia (PL-ES) foi além e sugeriu que o Senado tem o responsabilidade constitucional de agir uma vez que freio aos abusos do STF. Ele defendeu francamente o impeachment de Alexandre de Moraes. “O Senado tem mais do que elementos suficientes para iniciar um processo. Não podemos continuar calados diante de tanto autoritarismo”, afirmou Súcia.
As declarações dos senadores e do jornalista reacenderam o debate sobre os limites de atuação do Judiciário no Brasil e colocaram o STF, mormente Moraes, sob pressão pública. A insatisfação cresce, e a exigência por responsabilidade institucional começa a repercutir com mais força nas ruas e no Parlamento.
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