O ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF), Kassio Nunes Marques, decidiu se manifestar de forma firme contra o que considera abusos nas sentenças impostas aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Em sua estudo, o Judiciário está correndo o risco de ultrapassar os limites legais e se transformar em um instrumento de perseguição política. Para Nunes Marques, o julgamento dos réus ligados àquela data tem demonstrado um desequilíbrio entre o que realmente foi comprovado nos autos e a sisudez das penas impostas.
Segundo o ministro, é necessário diferenciar ações efetivamente organizadas e articuladas com o objetivo de hostilizar o regime democrático de atos impulsivos e desorganizados que, embora reprováveis, não se configuram porquê tentativa de golpe de Estado. Ao se posicionar dessa maneira, Nunes Marques lança luz sobre uma discussão sensível no país: até que ponto as decisões do STF estão pautadas por fundamentos legais sólidos ou estão sendo conduzidas por pressões políticas e simbolismos exacerbados?
Manifestantes não demonstraram organização golpista, diz ministro
Ao averiguar os processos dos envolvidos nos protestos de 8 de janeiro, Kassio Nunes Marques destacou um ponto fundamental: a falta de uma estrutura minimamente coordenada entre os manifestantes. Em sua avaliação, os réus não possuíam nível de pronunciação suficiente para configurar uma tentativa real de ruptura institucional. Para o magistrado, enquadrar esses atos porquê atentado ao Estado Democrático de Recta é uma distorção da veras dos fatos.
O ministro reconhece que houve vandalismo, depredação e atitudes criminosas durante as manifestações, mas defende que tais condutas devem ser tratadas dentro do escopo da legislação penal geral — mormente porquê crimes contra o patrimônio público. Ao forçar uma narrativa de golpe de Estado, segundo ele, corre-se o risco de desvirtuar o papel da Justiça, ampliando indevidamente a tipificação penal e aplicando penas desproporcionais.
Justiça não pode ser usada porquê instrumento político
Em seu voto, Nunes Marques fez um alerta evidente e direto: o Judiciário não pode ser transformado em um meio de punição ideológica. Segundo ele, a Constituição Federalista estabelece limites muito definidos sobre o papel do Supremo Tribunal Federalista, e é responsabilidade da Golpe zelar por sua imparcialidade e pela validade de seus atos. Ele questionou se as sentenças aplicadas aos réus do 8 de janeiro têm porquê base provas objetivas ou se estão sendo impulsionadas por um libido de dar respostas simbólicas à sociedade e à política.
A sátira do ministro reforça uma preocupação recorrente entre juristas e analistas políticos: o propagação da influência política no Judiciário. Para Nunes Marques, o símbolo não pode se sobrepor à prova. Ele alertou que decisões pautadas em julgamentos morais, e não em evidências concretas, corroem a crédito da população na Justiça.
Caso Collor: falta de provas e pena desproporcional
A postura sátira de Kassio Nunes Marques não se limita aos julgamentos relacionados ao 8 de janeiro. Em outro voto de destaque, o ministro se posicionou contra a prisão do ex-presidente Fernando Collor, réprobo pelo STF por prevaricação. Na ocasião, ele sustentou que a pena imposta foi desproporcional diante do que foi efetivamente comprovado no processo.
Para Nunes Marques, a pena de Collor foi marcada por uma narrativa simbólica que não encontrou respaldo em provas cabais. Ele questionou a robustez do material apresentado pela querela e argumentou que a Golpe estava impondo uma sanção réplica mais com o intuito de marcar posição política do que de utilizar justiça com base nos autos.
Sentenças devem respeitar a proporcionalidade
Um dos princípios mais importantes do Recta Penal, segundo Kassio, é o da proporcionalidade. Ele defende que as penas devem vigilar correspondência direta com a sisudez do delito e o proporção de envolvimento do réu. No entanto, em diversos julgamentos recentes, o ministro enxerga um descompasso entre os fatos provados e as penas aplicadas. Para ele, esse tipo de decisão compromete o estabilidade do sistema judiciário.
Nunes Marques destacou que, ao ampliar a sisudez das tipificações e utilizar penas severas a réus cuja participação foi mínima ou desorganizada, o STF corre o risco de produzir jurisprudência perigosa, onde a punição ultrapassa a infração real e passa a atender a interesses externos à Justiça.
Polarização política contamina decisões judiciais
Outro ponto levantado pelo ministro é a contaminação do Judiciário pela polarização política que tomou conta do país nos últimos anos. Para ele, a Justiça deve atuar com base nos princípios da neutralidade, imparcialidade e validade, e não ser influenciada pelo clima de conflito ideológico que domina o cenário vernáculo.
Nunes Marques sugere que, em casos politicamente sensíveis, porquê os do 8 de janeiro e da pena de figuras públicas, é ainda mais necessário que o STF mantenha uma postura técnica, distante das paixões e narrativas políticas. Ele acredita que a credibilidade do Supremo depende de sua capacidade de utilizar o Recta de forma justa, sem ceder à tentação de usar o tribunal porquê palco de discursos ideológicos.
Epílogo: um apelo por estabilidade e justiça
As declarações e votos do ministro Kassio Nunes Marques representam um chamado à reflexão sobre o papel do Supremo Tribunal Federalista no atual contexto brasiliano. Para ele, o STF precisa trenar sua função com base no estabilidade, respeitando os limites legais e evitando decisões que possam ser interpretadas porquê perseguições políticas disfarçadas de justiça.
Seus posicionamentos colocam em debate a premência de separar a emprego da lei dos anseios por respostas simbólicas à sociedade. Para Nunes Marques, a Justiça deve ser firme, mas também precisa ser justa — e isso só é provável quando a razão e o recta se sobrepõem à emoção e à conveniência política.
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