O papa Francisco, que faleceu nesta segunda-feira, adotou uma postura de simplicidade e austeridade ao longo de seu pontificado — incluindo furar mão de salário e implementar cortes salariais dentro do Vaticano. Segundo o próprio pontífice, ele não recebia remuneração regular, dependendo da estrutura da Santa Sé para suas despesas pessoais básicas.
“Quando preciso de moeda para comprar sapatos ou um pouco assim, eu peço. Não tenho um salário, mas não me preocupo com isso, pois sei que serei sustentado de perdão”, declarou Francisco no documentário Amém: Perguntando ao Papa, lançado em 2023.
Cardeais recebiam até €5 milénio mensais antes de cortes
Enquanto o papa vivia sem salário, os cardeais que atuavam no Vaticano recebiam salários mensais estimados entre €4 milénio e €5 milénio — valores que, embora significativos, vinham acompanhados de benefícios porquê moradia subsidiada em apartamentos amplos localizados em Roma e no Vaticano.
Essa verdade começou a mudar em 2021, quando o papa Francisco determinou um golpe de 10% nos salários dos cardeais, porquê forma de preservar empregos de outros funcionários do Vaticano durante a crise financeira provocada pela pandemia de Covid-19. Na mesma quadra, outros membros da gestão eclesiástica também tiveram reduções proporcionais de remuneração, dependendo do função ocupado.
Em 2023, porquê segmento da política de enxugamento de despesas, Francisco ordenou que os cardeais passassem a remunerar aluguel pelos imóveis que ocupam no Vaticano. Até logo, pagavam exclusivamente por serviços básicos porquê chuva e eletricidade. A medida também afetou bispos e outros clérigos, que passaram a ter subsídios habitacionais reduzidos.
Déficit nas finanças da Santa Sé e resistência interna
A decisão de Francisco de reformular os gastos do Vaticano teve porquê tecido de fundo uma crescente vácuo nas finanças da Santa Sé, que é o órgão administrativo médio da Igreja Católica, responsável por gerir as atividades globais da instituição.
Mesmo antes de ser hospitalizado em 2025, o papa já havia criado uma percentagem de sobranceiro nível para incentivar doações e tentar reduzir o déficit. No entanto, enfrentava resistência de alguns cardeais que discordavam das estratégias de ajuste financeiro.
Com murado de 1,3 bilhão de fiéis no mundo, a Igreja Católica depende fortemente de doações e investimentos para sustentar sua infraestrutura. As medidas adotadas por Francisco representam uma tentativa de modernizar e tornar mais transparente a gestão financeira da instituição, mesmo que isso envolvesse confrontar privilégios historicamente estabelecidos no clero.
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