No último sábado (19), uma cena inusitada e carregada de simbolismo político tomou conta da programação matutino da TV Orbe. Durante uma transmissão ao vivo do programa É de Vivenda, o repórter Matheus Luz foi surpreendido por um protesto natural enquanto realizava uma reportagem sobre a subida na venda de peixes no Mercado Municipal da Lapa, Zona Oeste de São Paulo.
O momento, que rapidamente se tornou viral nas redes sociais, revela o crescente insatisfação de segmento da população com a postura da mídia tradicional — mormente a TV Orbe — em relação ao atual cenário político brasílio. A reportagem, que deveria ser uma material ligeiro sobre as tradições da Semana Santa, acabou se transformando em um incidente constrangedor para a emissora.
O momento do protesto
Durante a entrevista, Matheus Luz abordou um cidadão que aparentava ser um cliente do mercado, perguntando sobre suas compras. A resposta, no entanto, não foi o que o jornalista esperava. O varão, sem titubear, ergueu a mão e disse com firmeza:
“Faz o L!”
O gesto, amplamente associado ao base ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao slogan utilizado durante sua campanha, tem sido cada vez mais usado de forma irônica por opositores do governo para denunciar insatisfações com medidas econômicas, escândalos ou problemas sociais.
O desconforto do repórter foi evidente. Ele tentou mascarar a situação, cortando rapidamente a fala do entrevistado e mudando de ponto. No entanto, o constrangimento ficou visível e não demorou para que o vídeo começasse a circunvalar pelas redes sociais, acumulando milhares de compartilhamentos, curtidas e comentários.
Reações nas redes sociais
Usuários no X (velho Twitter), Instagram e Telegram reagiram com humor e indignação ao incidente. Para muitos, o momento foi simbólico da falta de conexão entre a grande mídia e a veras vivida por segmento da população.
“Mais um cidadão mostrando o que pensa ao vivo. A Orbe tenta pintar um país, mas o povo tá vendo outro!”, escreveu um internauta.
Outros apontaram para a tentativa de “exprobação” ou manipulação ao vivo, já que o repórter desviou rapidamente o foco da material, sem deixar que o entrevistado completasse sua fala.
Exprobação ou autocensura?
Especialistas em notícia apontam que episódios porquê esse escancaram uma crise de credibilidade da mídia tradicional. Ao tentar manter uma narrativa uniforme, muitos veículos acabam sendo confrontados com manifestações espontâneas que expõem fissuras na relação com o público.
A TV Orbe, que tem enfrentado críticas constantes por sua cobertura política considerada parcial por segmento da população, mais uma vez se viu no núcleo de uma polêmica. Enquanto segmento do público exige imparcialidade jornalística, outro grupo questiona o viés presente em diversas reportagens e editoriais da emissora.
O poder das transmissões ao vivo
Transmissões ao vivo, tradicionalmente vistas porquê um dos pilares do jornalismo fidedigno, tornaram-se também terreno fértil para manifestações inesperadas. Sem possibilidade de edição ou golpe inesperado, essas situações revelam o pulso real da sociedade e, em muitos casos, expõem o decadência entre a mídia e os cidadãos comuns.
O vídeo do “faz o L” se junta a uma série de outras intervenções populares que ocorreram nos últimos anos, tanto em protesto contra autoridades quanto contra a forma porquê determinados assuntos são tratados pelos meios de notícia.
A força do teor viral e monetização do dedo
Com a rápida viralização do incidente, portais de notícia independentes, porquê o Jornal da Cidade Online, divulgaram o vídeo com destaque, alcançando uma enorme audiência orgânica. Termos porquê “repórter da Orbe encurralado”, “protesto ao vivo”, “vídeo viral Orbe” e “cidadão manda fazer o L” alcançaram altos índices de procura no Google e redes sociais, gerando grande tráfico e engajamento.
Essa repercussão demonstra a força de teor fidedigno e natural no envolvente do dedo — mormente quando se trata de temas que tocam diretamente em liberdade de sentença, política e mídia.
Epílogo
O incidente ocorrido no É de Vivenda é mais do que um momento embaraçoso para a TV Orbe. É um retrato de um país dividido, onde as tensões políticas invadem até mesmo pautas cotidianas porquê a compra de peixes na Semana Santa. A reação do cidadão, aparentemente simples, ecoa um grito tristonho de milhões de brasileiros que se sentem desiludidos, tanto com o governo quanto com a prensa.
Ao ignorar essas manifestações e tentar manter o controle integral sobre as narrativas, a mídia corre o risco de se alongar ainda mais da sociedade — um tanto que pode ser infalível num cenário de transformação do dedo, onde a informação circula livre, rápida e sem filtros.
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