O jornalista Josias de Souza, publicado por seu ativismo político sob a trajes do jornalismo tradicional, finalmente admitiu alguma coisa que muitos já vinham percebendo: o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista, sofreu um duro revés na guerra da informação. Entretanto, o reconhecimento não veio com serenidade ou imparcialidade. Pelo contrário, Josias expressou sua peroração com um evidente tom de frustração, uma vez que quem não somente observa, mas lamenta a perda de um coligado ideológico.
Enquanto fazia sua estudo, ficou clara a tentativa de suavizar o impacto da guia. O jornalista, que já se posicionou diversas vezes uma vez que um padroeiro velado das ações de Moraes no combate às chamadas “fake news”, tentou lastrar seu oração, mas seu semblante dizia mais que suas palavras. Para quem o acompanha, ficou fácil perceber que, para Josias, perder o controle da narrativa pública é tão grave quanto uma guia jurídica ou política.
A queda de Moraes na guerra da narrativa
Durante anos, Alexandre de Moraes se colocou uma vez que o rosto da cruzada contra a desinformação no Brasil. Criou inquéritos controversos, determinou censuras, ordenou prisões de jornalistas e cidadãos comuns, tudo em nome da proteção à democracia. Mas, ironicamente, essas medidas acabaram produzindo o efeito contrário: aumentaram a suspeição popular em relação ao STF e aos grandes veículos de prensa.
O ministro pode ter vencido batalhas pontuais nos tribunais, mas perdeu a opinião pública, mormente nas redes sociais, onde a resistência às suas decisões ganhou força. E Josias de Souza, ao permitir essa guia, ainda que a contragosto, reconheceu que o desgaste da imagem de Moraes é alguma coisa inegável.
Nas entrelinhas do seu observação, está a constatação de que a sociedade não aceitou passivamente os atos do ministro. A retórica de combate às notícias falsas, usada por Moraes e amplificada por jornalistas uma vez que Josias, encontrou resistência crescente. E foi justamente essa resistência que consolidou a percepção de que houve excessos e abusos de poder, principalmente contra figuras ligadas à direita política.
Um observação repleto de rancor
Mesmo reconhecendo a guia do ministro, Josias de Souza não perdeu a oportunidade de direcionar ataques pessoais contra aqueles que se tornaram símbolos dessa resistência. O jornalista Oswaldo Eustáquio, que foi recluso em meio aos inquéritos de Moraes e virou uma das vozes mais críticas ao sistema, foi meta de comentários visivelmente carregados de ressentimento.
A forma uma vez que Josias se refere a Eustáquio revela mais que uma discordância ideológica. É um desprezo pessoal, um rancor enraizado que vai além do campo jornalístico. Em vez de apresentar argumentos ou rejeitar informações, o tom do observação ourela a hostilidade, uma vez que se o simples vestuário de Eustáquio ainda ter voz fosse alguma coisa incômodo demais para ser ignorado.
Allan dos Santos também vira meta
Outro nome que não escapou da sátira de Josias foi o do jornalista Allan dos Santos, exilado nos Estados Unidos depois ser perseguido pelas autoridades brasileiras. Allan, publicado por sua postura combativa e conservadora, tornou-se um símbolo da resistência ao autoritarismo judicial. Seus canais foram censurados no Brasil, mas ele continuou se expressando internacionalmente, o que irritou profundamente setores da prensa tradicional.
Josias aproveitou o momento para satirizar Allan, reforçando a narrativa de que ele seria um “fugitivo” da justiça. Porém, o que não se pode ignorar é o contexto dessa perseguição: Allan foi meta de medidas extremamente duras, sem o devido processo lítico transparente, alguma coisa que muitos consideram um atentado à liberdade de sentença.
Ao guerrear Allan dos Santos, Josias não somente expõe sua opinião — ele revela um incômodo com o vestuário de que, apesar da exprobação e do exílio, vozes uma vez que a de Allan continuam repercutindo e conquistando espeque de milhões de brasileiros, mormente nas redes sociais.
A guerra da informação também atingiu Josias
Curiosamente, ao mostrar a guia de Moraes na guerra da informação, Josias de Souza esqueceu (ou tentou olvidar) que ele mesmo foi um dos que mais apostaram nessa estratégia de controle narrativo. Durante os últimos anos, ele dedicou boa secção de seus espaços nos grandes portais e programas de TV para tutorar as ações do STF, mesmo as mais controversas, sempre com o argumento de proteger a democracia.
No entanto, assim uma vez que Moraes, Josias também perdeu a guerra da informação. Seus textos e comentários, antes considerados referência por muitos, passaram a ser vistos com suspeição. O público se cansou de uma cobertura tendenciosa, onde somente um lado da história era exposto. E com o prolongamento da mídia independente, muitos brasileiros passaram a buscar outras fontes de informação.
Esse desgaste não é restrito de Josias. Ele representa um fenômeno mais largo: o declínio da credibilidade da prensa tradicional, que escolheu um lado e, ao fazê-lo, perdeu sua força uma vez que mediadora neutra da veras. Ao se tornar militante, o jornalista se afastou do seu papel importante — o de informar com isenção.
O novo cenário da informação no Brasil
O Brasil vive uma transformação profunda no modo uma vez que as pessoas se informam. As redes sociais, os podcasts e os canais independentes romperam com o monopólio da grande mídia. E foi justamente nesse novo envolvente que figuras uma vez que Eustáquio e Allan encontraram espaço para crescer.
A tentativa de silenciar essas vozes por meio de decisões judiciais e campanhas de deslegitimação só aumentou a curiosidade e o engajamento do público. O efeito foi contrário ao solicitado: em vez de enfraquecer esses comunicadores, fortaleceu-os uma vez que mártires de uma liberdade em risco.
Josias, Moraes e tantos outros que apostaram na repressão das ideias contrárias agora colhem os frutos de suas escolhas. E o reconhecimento, mesmo forçado, da guia na guerra da informação é um passo importante — ainda que pleno de mágoa — para que se compreenda o novo estabilidade de forças no cenário informativo brasílico.
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— Nanibarbosa (@RosaneBonoro) April 16, 2025
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