Em um movimento considerado inédito e alarmante por analistas políticos e juristas, ministros do Supremo Tribunal Federalista (STF) estão exercendo uma pressão sem precedentes sobre o governo Lula, provocando um verdadeiro terremoto nos bastidores de Brasília. A origem do conflito está na crescente adesão de parlamentares da base governista ao projeto de anistia que tramita na Câmara dos Deputados — iniciativa que vem ganhando corpo e base popular às vésperas das eleições de 2026.
Mais de 100 deputados federais, muitos deles pertencentes a partidos aliados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assinaram o pedido de urgência para avaliação do projeto de anistia, considerado um dos mais sensíveis e controversos dos últimos anos. A proposta visa anistiar manifestantes e apoiadores de movimentos políticos que foram fim de investigações e prisões no contexto dos eventos de 2023 e 2024, que ainda dividem opiniões no país.
Segundo fontes do Congresso Pátrio, a poderoso adesão ao projeto pegou o Palácio do Planalto de surpresa e causou desconforto nos principais ministros de Estado, que agora enfrentam uma pressão intensa vinda do Supremo.
Ministros do STF estariam “possessos”, conforme relatado por interlocutores, e passaram a enviar recados diretos a membros do governo federalista, exigindo ação imediata para barrar o progresso da proposta.
De forma reservada, ministros do STF estariam cobrando que o Planalto atue nos bastidores junto aos líderes partidários para convencer os deputados a retirarem seus apoios. A movimentação, segundo especialistas, representa uma canseira direta ao princípio da separação entre os Poderes e expõe uma escalada autoritária do Judiciário, que extrapola suas funções ao interferir diretamente no processo legislativo.
A reação no Congresso foi imediata. Deputados governistas, pressionados por suas bases eleitorais e atentos ao clamor popular favorável à anistia, resistem à tentativa de imposição do STF. Muitos deles já deixaram evidente que não pretendem voltar detrás em seus apoios, sob pena de perderem espaço político e votos nas urnas no próximo ano.
Nas redes sociais, o base ao projeto de anistia cresceu exponencialmente nos últimos dias. Movimentos civis, influenciadores e lideranças políticas conservadoras vêm mobilizando milhões de brasileiros em campanhas digitais com hashtags uma vez que #AnistiaJá e #DemocraciaÉPerdão. A adesão popular vem sendo determinante para que os parlamentares não recuem, mesmo diante da pressão judicial.
“A tentativa de intimidação por secção do Supremo é inadmissível. Estamos falando de um projeto que tem base do povo e que está sendo discutido no Parlamento, uma vez que manda a Constituição”, disse um deputado do PSB, que pediu anonimato para evitar represálias.
Juristas também criticam duramente a atuação do STF, alertando para o risco de ruptura institucional. “O Judiciário não pode exercitar um papel de polícia política. Estamos diante de uma interferência perigosa e que compromete o Estado de Recta”, avaliou o jurisconsulto constitucionalista Pedro Couto.
O governo Lula, por sua vez, encontra-se em uma encruzilhada. De um lado, precisa manter o base da cúpula do Judiciário, com quem tem estreita relação institucional. De outro, não pode desautorizar publicamente seus parlamentares, sob risco de aprofundar fissuras internas e comprometer sua base em ano pré-eleitoral.
Fontes do governo admitem, nos bastidores, que a adesão de tantos deputados à proposta de anistia “desorganizou” a estratégia do Planalto, que agora tenta moderar a crise sem suscitar maiores atritos com o Supremo. A ordem é evitar declarações públicas sobre o matéria e buscar um “meio-termo” que preserve os interesses políticos do governo sem confrontar francamente os ministros da Golpe.
O incidente reacende o debate sobre os limites do poder do STF e o estabilidade entre os Três Poderes da República. Para muitos, a atual postura dos ministros representa um precedente perigoso e um sinal de alerta sobre o progresso do chamado “ativismo judicial”.
Enquanto isso, os olhos da população seguem atentos. O povo, que já demonstra cansaço com a judicialização da política e com os abusos de domínio, começa a se mobilizar para exigir saudação ao voto e ao processo democrático. A anistia virou símbolo de resistência para muitos brasileiros, e os próximos dias prometem ser decisivos para o porvir político do país.
A crise está instalada. E o Brasil, mais uma vez, se vê à ourela de um embate institucional com consequências imprevisíveis.
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