O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), prometeu punir professores da rede municipal que participarem de um protesto marcado para quarta-feira, 2 de abril de 2025. A revelação, organizada por sindicatos, ofídio um reajuste salarial de 12,9% e melhores condições de trabalho. Nunes afirmou que a ensino é um serviço necessário e que os docentes que aderirem terão o dia descontado do salário, além de possíveis advertências, já que o ato pode impactar o funcionamento das escolas.
A decisão gerou controvérsia. O Sindicato dos Profissionais em Ensino no Ensino Municipal (Sinpeem) criticou a medida, alegando que fere o recta constitucional de greve e revelação, e prometeu recorrer judicialmente. A gestão Nunes argumenta que o protesto tem cunho político e que paralisações precisam seguir trâmites legais, uma vez que notificação prévia e manutenção de efetivo mínimo, o que, segundo a prefeitura, não foi cumprido.
A relação entre Nunes e os professores já vinha desgastada desde negociações salariais anteriores, marcadas por greves e promessas não atendidas.
Em 2024, a categoria conseguiu um aumento de 3%, muito inferior do pedido de 14,6%, o que intensificou as tensões. O prefeito, que procura reeleição em 2026, enfrenta pressão para lastrar as finanças públicas e as demandas dos servidores.
O protesto está previsto para ocorrer na Terreiro da República, com concentração às 14h, e deve reunir milhares de educadores.
A prefeitura informou que monitorará a adesão e aplicará sanções administrativas aos ausentes, enquanto os sindicatos orientam os professores a participarem, reforçando que a luta é por valorização profissional e ensino de qualidade.
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