O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), autorizou que Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), viaje para São Paulo entre os dias 1º e 7 de abril. O motivo da viagem é seguir sua filha, que será premiada pela Confederação Brasileira de Hipismo uma vez que campeã na categoria Jovem Cavalheiro. O evento acontece no dia 1º de abril e destaca os talentos da juventude no hipismo brasílico.
Moraes impõe restrições e monitoramento
Apesar da autorização, Cid continuará submetido a medidas cautelares rigorosas. Durante o período de sua estada em São Paulo, ele será hospedado no Hotel de Trânsito de Oficiais do Tropa, sendo monitorado pela Secretaria de Gestão Penitenciária do Região Federalista (Seape-DF). Aliás, um relatório detalhado sobre sua movimentação será enviado à Justiça.
A decisão de Moraes demonstra que, embora a Justiça permita que Cid participe de um evento familiar relevante, ele segue sob vigilância. A fiscalização estrita reforça o status de Cid uma vez que um dos principais investigados no interrogatório do suposto golpe, que apura alegadas tentativas de interferência nas eleições presidenciais de 2022.
Resguardo de Cid argumenta injustiça
Os advogados de Cid alegaram ao STF que ele tem sido impedido de comparecer a eventos familiares importantes ao longo de 2024. A resguardo considera injusto que ele não possa presenciar a glorificação de sua filha no esporte, mormente depois quase dois anos sob medidas cautelares. Segundo os advogados, permitir essa viagem é um gesto de humanidade diante das dificuldades enfrentadas por Cid e sua família.
Além da premiação, Cid acompanhará outra competição de hipismo no Jockey Club de São Paulo, entre os dias 2 e 7 de abril. O evento reúne os campeões de 2024, proporcionando mais um momento de reconhecimento aos atletas da modalidade.
A relevância da decisão de Moraes
A autorização de Moraes para a viagem de Cid pode ser interpretada de diferentes formas. Por um lado, há quem veja um indicativo de flexibilização nas medidas contra ele. Por outro, reforça-se a narrativa de que o ex-ajudante de ordens segue sob possante controle judicial, mesmo em situações de caráter pessoal.
A permanência de Cid uma vez que figura medial no interrogatório do golpe também acende o alerta sobre os próximos passos da investigação e possíveis desdobramentos envolvendo outros aliados de Bolsonaro. Resta saber se essa permissão poderá influenciar futuras decisões sobre a liberdade de movimentação de investigados em casos de grande repercussão.
Repercussão política
A decisão de Moraes também gerou reações no meio político. Setores da oposição veem a medida uma vez que um sinal de que Cid pode estar colaborando com as investigações, enquanto aliados de Bolsonaro criticam o que consideram um tratamento excessivamente rigoroso contra o ex-ajudante de ordens.
Independentemente da polêmica, o traje é que Cid tem um compromisso com a Justiça ao retornar de sua viagem. Qualquer descumprimento das regras impostas por Moraes poderá acarretar sanções mais severas, inclusive uma provável reversão de sua liberdade vigiada.
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