Alexandre de Moraes disse que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), citou o sistema eleitoral do Brasil uma vez que “um padrão de sucesso”.
O ministro disse ainda que a “lisura das urnas eletrônicas” é, hoje, “defendida até pelo governo norte-americano”.
A enunciação foi feita na quarta-feira (26), quando proferia o voto acatando a denúncia da PGR (Procuradoria Universal da República) para tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) réu.
“O presidente norte-americano Donald Trump alterou a legislação por ato executivo – equivalente ao nosso decreto autônomo – para melhorar as eleições. […] O Brasil é citado expressamente uma vez que padrão de sucesso pelo presidente norte-americano. Enquanto isso, cá, houve toda uma preparação para colocar em incerteza as urnas eletrônicas. E a Abin, sob a gestão de seu portanto diretor-geral, participou desse movimento”, disse o ministro.
Na verdade, Trump assinou na terça-feira (25) um decreto que altera as regras eleitorais dos EUA. No entanto, não há resguardo da lisura das eleições ou das urnas eletrônicas brasileiras, uma vez que citado por Moraes. O Brasil é mencionado uma vez que um país que consegue identificar os eleitores por meio de um banco de dados biométricos.
No site da Moradia Branca, uma nota com as mudanças determinadas por Trump cita o Brasil no seguinte trecho:
“Apesar de ter sido pioneiro no autogoverno, os Estados Unidos agora falham em impor proteções eleitorais básicas e necessárias que são adotadas por nações modernas e desenvolvidas, muito uma vez que por aquelas ainda em desenvolvimento. Índia e Brasil, por exemplo, estão vinculando a identificação dos eleitores a um banco de dados biométrico, enquanto os Estados Unidos, em grande secção, dependem da autodeclaração de cidadania”. Informações Jornal da cidade
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