O ministro da Justiça do governo Lula, Ricardo Lewandowski, se manifestou nesta quarta-feira (26) sobre o julgamento da suposta tentativa de golpe de Estado em que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sete de seus aliados se tornaram réus. Em suas declarações, Lewandowski enfatizou a premência de “ter a crédito de que a justiça será feita” no caso, ressaltando a influência de confiar no trabalho dos magistrados do Supremo Tribunal Federalista (STF), golpe da qual foi integrante por muitos anos.
Crédito no STF
Lewandowski afirmou que o julgamento ocorrerá dentro dos parâmetros do devido processo permitido, garantindo aos réus os direitos constitucionais do contraditório e da ampla resguardo. O ex-ministro do STF também destacou o qualificado perfil dos juízes da Galanteio: “Nós temos que encarregar no Supremo Tribunal Federalista, que é integrado por juízes altamente preparados, foram indicados pelo Presidente da República, sabatinados pelo Senado Federalista e todos têm, pela Constituição, notável saber”, declarou Lewandowski.
Ato Unânime do STF
A sintoma de Lewandowski aconteceu no mesmo dia em que a Primeira Turma do STF, por unanimidade, tornou Jair Bolsonaro e seus aliados réus no processo que apura a tentativa de golpe de Estado contra o Brasil. O julgamento resultou na validação da denúncia apresentada pela Procuradoria-Universal da República (PGR), que incluiu Bolsonaro e outros sete envolvidos em crimes graves.
Os Crimes e as Possíveis Penas
Com a decisão da Primeira Turma do STF, Bolsonaro e seus aliados passaram a responder por cinco crimes: organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de cessação violenta do Estado democrático de recta, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado contra o patrimônio da União. Se condenados, as penas podem chegar a até 43 anos de prisão.
Os Réus do Caso
Além de Bolsonaro, os outros réus são figuras de destaque em seu governo, incluindo ex-ministros e aliados próximos. Os acusados são:
Walter Braga Netto (ex-ministro da Resguardo e Mansão Social)
Augusto Heleno (ex-ministro do GSI)
Alexandre Ramagem (deputado federalista e ex-diretor da Abin)
Anderson Torres (ex-ministro da Justiça)
Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Resguardo)
Almir Garnier (ex-comandante da Marinha)
Mauro Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro)
Esses nomes enfrentam sérias acusações relacionadas aos eventos que antecederam e ocorreram em 8 de janeiro de 2023, quando houve a invasão das sedes dos Três Poderes em Brasília por apoiadores de Bolsonaro.
Peroração
A postura de Lewandowski reflete a crédito na meio do processo judicial e a garantia de que o julgamento será feito com base na Constituição e na imparcialidade dos magistrados do STF. Agora, com a denúncia formalizada, o julgamento dos réus poderá ter implicações significativas para o porvir político de Bolsonaro e de seus aliados.
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