O procurador-geral da República, Paulo Gonet, classificou os meses de novembro e dezembro de 2022, que sucederam a eleição presidencial, porquê “perturbadores”.
“Os meses de novembro e dezembro de 2022, posteriormente o resultado das eleições, foram perturbadores. Fatos atordoantes que se seguiram ao resultado das eleições foram descobertos durante a proficiente investigação da Polícia Federalista”, disse Gonet ao tutelar a denúncia apresentada contra Jair Bolsonaro na sessão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federalista que irá determinar se transforma o ex-presidente em réu.
Ainda segundo o PGR, Bolsonaro “formou com outros civis e militares uma organização criminosa que tinha por objetivo gerar ações que garantissem a sua ininterrupção do poder, independente do resultado das eleições de 2022″. Uma vez que mostramos, a Primeira Turma do STF iniciou nesta terça-feira a estudo da denúncia apresentada por Gonet.
Jair Bolsonaro foi indiciado por cinco crimes, entre os quais, tentativa de cessação violenta do Estado Democrático de Recta e Golpe de Estado.
“A organização tinha por líderes o próprio presidente da República e seu candidato a vice-presidente, Braga Netto. Todos aceitaram, estimularam, e realizaram atos tipificados na legislação penal de atentado contra a existência e independência dos poderes e o Estado democrático de recta”, acrescentou Gonet.
“Os delitos não são de ocorrência instantânea, Eles compõe uma masmorra de acontecimentos articulados para que, por meio da força e da sua prenúncio, o presidente da república não deixasse o poder ou a ele retornasse”, ressaltou.
Além do ex-presidente, fazem secção dessa primeira leva de denunciados o deputado federalista Alexandre Ramagem (PL-RJ), o almirante e ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, o general da suplente e ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional Augusto Heleno, o tenente-coronel e o ex-ajudante de ordens da Presidência da República Mauro Cid, o general e ex-ministro da Resguardo Paulo Sérgio Nogueira e o general da suplente e ex-ministro da Lar Social Walter Braga Netto.
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