O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) compartilhou com seus contatos mais próximos no WhatsApp, na manhã desta terça-feira (25), uma mensagem em que diz nunca ter tramado golpe de Estado e que tentam condená-lo pelo 8 de janeiro ainda que ele não estivesse no Brasil naquela data. Ao término, diz “responsabilizar na Justiça”. O Supremo Tribunal Federalista (STJ) começou a julgar nesta terça a denúncia apresentada pela Procuradoria-Universal da República (PGR) contra o ex-presidente e outros sete denunciados, o que pode torná-los réus.
Na mensagem, dividida em 16 pontos, Bolsonaro diz que o julgamento faz segmento de um projecto para impedi-lo de participar e vencer a eleição presidencial de 2026. Afirma que sua família foi investigada e tripudiada, e que seu rebento Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado federalista licenciado, “é obrigado a morar nos EUA tal o nível de perseguição que ele sofre”.
– Me acusam de um violação que nunca cometi – uma suposta tentativa de golpe de Estado. Conversei com auxiliares alternativas políticas para a pátria, mas nunca desejei ou levantei a possibilidade da ruptura democrática.
As mudanças nos comandos das Forças Armadas foram feitas sem problemas. Sempre agi nas quatro linhas da Constituição. Sempre! – escreveu. O líder conservador critica o indumentária de ser julgado por uma das turmas do STF – cada uma delas é composta por cinco ministros -, composta de “dois conhecidos desafetos meus e um terceiro elemento que foi jurisperito do meu contendedor eleitoral em 2022”, referindo-se a Alexandre de Moraes e Flávio Dino e ao ex-advogado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Cristiano Zanin.
Ao término, Bolsonaro coloca sua escassez do país no momento dos ataques aos Três Poderes porquê prova de que ele não teria participado da trama.
E menciona o indumentária de terem sido realizadas eleições no Brasil enquanto ele era presidente porquê mostra de democracia durante o seu procuração.
– Todos os eleitos tomaram posse – argumentou.
– A democracia prevaleceu! Não houve golpe de Estado, o candidato contendedor tomou posse, saí do país, não estava cá no dia 8 de janeiro e mesmo assim tentam me sentenciar. Sabem que se eu disputar a eleição presidencial de 2026 serei vitorioso e colocarei, novamente, o Brasil no rumo manifesto – encerra a mensagem.
O julgamento que pode tornar Bolsonaro e aliados réus deve se estender para além da manhã desta terça. Outras duas sessões foram marcadas para o julgamento do caso, à tarde, a partir das 14h, e nesta quarta (26), às 9h30.
Leia a íntegra da mensagem de Jair Bolsonaro:
Jair Bolsonaro e seus julgamento.
Leia, peço vulgarizar. Obrigado.
1. Trata-se da maior perseguição político-judicial da história do Brasil, motivada por inconfessáveis desejos, por vaidades e por claros interesses políticos de impedir que eu participe e ganhe a eleição presidencial de 2026.
2. Nunca um ex-presidente da República do País teve sua vida pessoal, financeira e política devassada de maneira vil e implacável porquê acontece comigo – sem encontrar uma única prova de qualquer ato ilícito de minha segmento. Na devassa pessoal, fiscal e financeira não encontraram um único vestígio, mínimo que fosse, de devassidão.
3. Minha família foi perseguida, investigada e tripudiada nos meios de notícia, sem dó nem piedade. Hoje tenho um rebento que é obrigado morar nos EUA tal o nível de perseguição que ele sofre. Somente a fé em Deus e o escora da família e dos amigos é que mantiverem de pé.
4. Me acusam de um violação que nunca cometi – uma suposta tentativa de golpe de Estado. Conversei com auxiliares alternativas políticas para a País, mas nunca desejei ou levantei a possibilidade da ruptura democrática. As mudanças nos comandos das Forças Armadas foram feitas sem problemas. Sempre agi nas quatro linhas da Constituição. Sempre!
5. Me afastei do País posteriormente a eleição porque entendi que seria o melhor para todos, inclusive para o candidato contendedor. Não estava cá no 8 de janeiro de 2023 e, no mesmo dia à noite, postei uma mensagem repudiando os atos violentos cometidos por aqueles que exerceram o recta legitimo de reclamar, sem violência, porquê foi o caso da maioria dos manifestantes.
6. Todo o processo Jurídico contra mim é uma anomalia nunca vista! Investigações demoram seis anos, sem prazo de previsão de término. Pessoas são presas e coagidas a fazer delação premiada para salvar suas famílias. As defesas são cerceadas, as investigações correm em sigilo de Justiça e realizadas prisões arbitrárias.
7. A avaliação de uma denúncia contra um ex-presidente da República é feita por uma Turma do Supremo Tribunal Federalista e não pelo plenário da Namoro. Na carteira de julgadores, dois conhecidos desafetos meus e um terceiro elemento que foi jurisperito do meu contendedor eleitoral em 2022!
8. O relator do processo é, ao mesmo tempo, vítima, investigador e julgador de sua própria pretexto – outra anomalia, uma verdadeira “jabuticaba judicial”, impensável e inimaginável em verdadeiras democracias e num pleno Estado Democrático de Recta.
9. As ditas “provas” de criminação se baseiam numa única delação premiada! Na verdade, em onze versões de uma única delação premiada, que foi modificada ao longo dos anos por pressão dos inquisidores e suas permanentes ameaças à integridade física, moral e familiar do delator.
10. Registro que desde a primeira versão da delação, os investigadores, o magistrado e a PGR a consideraram porquê “A VERDADEIRA”, “A INQUESTIONÁVEL” para a comprovação dos supostos “crimes cometidos”, status que mudava a cada novo testemunho corretivo. Qual seria, logo, a verdadeira delação? A primeira? A última? Todas ou nenhuma delas?
11. Houve um totalidade cerceamento da resguardo! Soubemos das onze versões da delação premiada pelo seletivo vazamento da prensa. As investigações ocorreram em sigilo de Justiça e quando os documentos delas foram apresentados à resguardo não houve entrada integral as mídias que as compunham.
12. O pequeno prazo para a resguardo estudar mais de 1.200 páginas é uma fastio ao recta de resguardo! A estratégia da criminação foi a de encaminhar um calhamaço de informações, com pouco prazo para estudo das “provas”, que estão incompletas. A ligeireza do processo, uma vergonha, porquê tem mostrado a mídia.
E é a isso que chamam de Justiça?
13. Não estava em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023, não foi encontrada nenhuma referência em meus celulares sobre a organização da revelação e mesmo assim querem, injustamente, me vincular aos atos daquele dia, que teriam a intenção de “depor” um governo eleito.
14. Me acusam disso, mas não promoveram nenhuma investigação mais profunda sobre a postura do general Gonçalves Dias, ministro-chefe do GSI do novo governo, varão de crédito do presidente recém-empossado, filmado indicando a saída dos invasores do Palácio do Planalto, conluiado com os “atos de vandalismo” no lugar.
15. Sou denunciado ainda de promover uma tentativa de “golpe de Estado” sem qualquer prova. Durante os quatro anos do meu governo foram realizadas duas eleições com milhares de candidatos, mais de três dezenas de partidos de diversas matizes sem um único incidente grave! Todos os eleitos tomaram posse.
16. A democracia prevaleceu! Não houve golpe de Estado, o candidato contendedor tomou posse, sai do País, não estava cá no dia 8/1 e mesmo assim tentam me sentenciar. Sabem que se eu disputar a eleição presidencial de 2026 serei vitorioso e colocarei, novamente, o Brasil no rumo manifesto.
Confio na Justiça!
*AE
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